A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul descartou a hipótese de tráfico de órgãos no assassinato do indígena Ezequiel Gonçales, morto de forma brutal no último domingo (27), em Paranhos, cidade localizada na fronteira com o Paraguai.
Segundo a Delegacia de Polícia de Paranhos, as investigações seguem em curso, com diligências constantes para apurar as circunstâncias do crime. A vítima foi encontrada decapitada em uma estrada vicinal da região da Linha Internacional. O caso mobilizou equipes da perícia, que realizam exames e análises técnicas para ajudar na elucidação dos fatos.
Um suspeito, identificado pelas iniciais J.G.S.P., foi ouvido pela polícia e, em seguida, liberado. De acordo com a Polícia Civil, não há, até o momento, elementos suficientes para apontá-lo como autor do homicídio. Nenhuma prisão foi efetuada e o caso ainda não possui indiciados.
A polícia também investiga se o assassinato de Ezequiel tem ligação com outros homicídios registrados na região com características semelhantes, o que levanta a suspeita de um possível padrão nas execuções.
O caso segue sendo tratado como prioridade pela Delegacia de Paranhos, que afirma estar em diligências ininterruptas para identificar os responsáveis e esclarecer a motivação do crime.