Entre os destaques está o programa MS Carbono Neutro 2030, que passou de meta climática a eixo estruturante da gestão estadual
O Governo de Mato Grosso do Sul está apresentando, durante a COP30 em Belém (PA), suas principais ações de sustentabilidade, transição energética e inclusão social. A comitiva liderada pelo governador Eduardo Riedel participa do evento entre os dias 10 e 21 de novembro, levando ao debate internacional os resultados e metas que orientam as políticas públicas do Estado.
Entre os destaques está o programa MS Carbono Neutro 2030, que passou de meta climática a eixo estruturante da gestão estadual. A iniciativa guia ações de preservação ambiental e desenvolvimento econômico, apoiada em dados como a matriz energética com 94% de fontes renováveis e a redução de 51% das emissões agropecuárias entre 2006 e 2022. O governo também apresenta avanços nos biomas, que têm 38% de vegetação nativa preservada e 84% da cobertura pantaneira mantida.
Na COP30, Riedel detalha iniciativas como a Lei do Pantanal, os programas de Pagamento por Serviços Ambientais e o Pacto Pantanal, que concentra R$ 1,4 bilhão em projetos até 2030 para melhorar condições de vida das comunidades, reforçar infraestrutura e incentivar práticas sustentáveis no bioma. Essas ações são acompanhadas por resultados sociais e econômicos, como a 4ª menor taxa de desocupação do país, avanços na educação, ampliação do saneamento e queda da extrema pobreza.
O Estado também destaca sua evolução na transição energética e na produção limpa, com 22 usinas de bioenergia, forte expansão do etanol de milho, crescimento acelerado de florestas plantadas e programas voltados à recuperação de áreas degradadas. Para fortalecer o setor ambiental, o governo prepara o lançamento do mercado estadual de carbono, previsto para janeiro, que deve atrair investidores e gerar novas fontes de renda para produtores rurais, comunidades tradicionais e municípios.
Ao apresentar esse conjunto de iniciativas, Mato Grosso do Sul reforça que desenvolvimento econômico, inclusão social e preservação ambiental podem avançar juntos, e usa o espaço da COP30 para consolidar o Estado como referência nacional em políticas de sustentabilidade.






