.A ação faz parte de um trabalho de monitoramento voltado ao combate ao comércio de entorpecentes na faixa de fronteira
A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) prendeu, na manhã desta quarta-feira (18), duas mulheres suspeitas de participar de um esquema de tráfico de drogas na região de Dourados. A ação faz parte de um trabalho de monitoramento voltado ao combate ao comércio de entorpecentes na faixa de fronteira, com foco na identificação de fornecedores e distribuidores locais.
Durante as apurações, os policiais descobriram que uma das investigadas, de 28 anos, seria responsável por abastecer pontos de venda em Dourados e em municípios próximos. Mesmo já tendo sido autuada anteriormente por tráfico, ela continuava atuando na atividade criminosa. A equipe também constatou que, embora estivesse desempregada, a suspeita mantinha um padrão de vida incompatível com sua renda, incluindo imóvel e veículo de alto valor.
As investigações levaram à identificação de outra mulher, de 40 anos, apontada como “laranja” e suspeita de ajudar a ocultar bens ilícitos, além de servir como depósito para a droga distribuída pela principal investigada. Com o avanço das diligências, a polícia encontrou na casa dela cerca de 1,890 kg de cocaína, divididos em um tablete e 18 porções prontas para venda.
Com base em pesquisa internacional sobre preços de entorpecentes, a carga apreendida ultrapassa o valor de R$ 170 mil. Em seguida, a equipe seguiu para o endereço da investigada de 28 anos, onde foram recolhidos dois aparelhos de balança de precisão, material utilizado para embalar drogas, anotações do tráfico e dinheiro.
Como parte do esforço para atingir financeiramente o grupo, um carro e uma motocicleta avaliados em R$ 143 mil foram apreendidos, já que há indícios de que tenham sido adquiridos com lucros ilegais.
As duas mulheres foram detidas em flagrante e levadas à sede da Defron, onde foram autuadas por tráfico de drogas. A Polícia Civil continua as investigações para identificar outros integrantes do esquema e aprofundar o bloqueio financeiro das organizações criminosas que atuam na região de fronteira.






