Uso de câmaras de bronzeamento é proibido no Brasil; população pode denunciar práticas ilegais
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça a importância dos cuidados com a pele e da prevenção ao câncer de pele, especialmente durante o verão, quando a exposição ao sol é mais intensa. A ação integra as orientações do Dezembro Laranja e destaca que o uso de equipamentos de bronzeamento artificial é proibido no Brasil por representar sérios riscos à saúde.
Ao longo do ano, a SES, por meio da Coordenadoria de Vigilância Sanitária (CVISA), realizou ações permanentes de orientação e fiscalização para coibir o uso clandestino de máquinas de bronzeamento artificial em Mato Grosso do Sul. A radiação ultravioleta (UV), emitida por esses equipamentos, é classificada como carcinogênica e está associada ao aumento do risco de câncer de pele, especialmente o melanoma.
A proibição do bronzeamento artificial está em vigor desde 2009, conforme resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que veta a fabricação, comercialização e o uso desses equipamentos para fins estéticos em todo o país. A norma é federal e se sobrepõe a qualquer legislação municipal ou estadual.
Durante as fiscalizações, máquinas irregulares foram apreendidas ou interditadas em diversos municípios do Estado, como Inocência, Paranaíba, Bonito, Cassilândia, Ponta Porã, Brasilândia e outros. A Vigilância Sanitária também prestou apoio técnico para impedir tentativas de liberação da prática por meio de leis locais ou ações judiciais.
Além de evitar o bronzeamento artificial, a SES orienta a população a adotar medidas simples de proteção, como evitar o sol entre 10h e 16h, usar protetor solar diariamente e recorrer a barreiras físicas, como chapéus e roupas adequadas. O acompanhamento regular com dermatologista também é recomendado para prevenção e diagnóstico precoce.
Denúncias sobre o uso ilegal de câmaras de bronzeamento artificial podem ser feitas pelo telefone 0800 642 9782 ou pelo e-mail cvisa@saude.ms.gov.br.
O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, mas apresenta altos índices de cura quando identificado precocemente. Informação, prevenção e fiscalização são as principais ferramentas para reduzir os riscos à saúde da população.






