A Polícia Pública, por meio da Divisão de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Ivinhema, identificou uma mulher de 31 anos, sócia de uma empresa de crédito e empréstimo financeiro, que estaria cometendo fraudes contra idosos, analfabetos e pessoas com deficiência. A investigação começou no final de 2023, quando a primeira vítima chegou à delegacia.
Ao longo dos meses, diversas pessoas entraram em contato com a delegacia para denunciar que foram vítimas da mesma empresa. A lista de vítimas foi rapidamente identificada, especificamente: idosos, analfabetos e deficientes.
Pelos resultados da investigação, em tese, o investigado utilizou o cartão da vítima para fazer empréstimos ilegais e transações financeiras indevidas na conta da vítima com a promessa de perdão de dívidas. Por exemplo, em uma dessas transações, o suspeito pretendia pagar R$ 900 reais à vítima, porém, tecnicamente desviou R13 mil reais em um empréstimo da conta de uma mulher adulta de um ano.
A suspeita também está sendo investigada por se passar por filha de possíveis vítimas para obter crédito. Por conta disso, o órgão policial implementou uma série de medidas de segurança que, após manifestação favorável do Ministério Público, foram aprovadas pela Justiça Local.
No mesmo dia, a polícia chegou ao local das instalações acima para fazer buscas e apreensão do local. Foram tomados vários telemóveis e vários contratos, alguns dos quais sem signatário ou representante legal.
Na ocasião, o órgão de investigação também foi informado sobre a proibição temporária das operações da empresa na cidade conforme decisão da Autoridade Judiciária de Ivinhema. A mulher sob investigação foi acusada de três acusações de fraude e a investigação está em curso, pois estima-se que o número de vítimas seja muito elevado.
“Operação Loki” tem esse nome, referindo-se ao personagem do filme que se acredita ser um vigarista astuto e enganador.