Um dos principais lemas dos adeptos da pseudofilosofia do ex-presidente Jair Bolsonaro é o “bandido bom é bandido morto”. Mas peraí, depende do bandido, claro. Já que muitos destes votaram a favor da soltura do deputado Chiquinho Brazão, acusado com provas robustas de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Enquanto a maioria da bancada de Mato Grosso do Sul votou para manter a prisão de Chiquinho Brazão, o trio bolsonarista, que bradam premissas direitistas, votaram pela liberdade do assassino.
Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, PL, e Dr. Luiz Ovando (PP) não se fizeram de rogado e votaram a favor de um BANDIDO.
A vergonha de Marcos Pollon foi maior ainda, já que, único representante de MS na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ele já havia se posicionado a favor da liberdade de Brazão, e manteve sua posição durante a votação em plenário.
E o médico pseudocristão batista que tem a pachorra de ainda falar em nome de Deus, mas ao mesmo tempo apoia quem mata pessoas e tira vidas? Nada mais hipócrita que isso, em um caso onde eles demonstram o quanto são pessoas vis que só se importam com aquilo que os interessa.
Quando nas redes bolsonaristas os expoentes bradavam que Brazão era petista. E esses deputados são tão “frouxonaristas” que tiveram a capacidade de protegerem um “esquerdista”.
Esses são os “frouxonaristas” sul-mato-grossenses.
Em tempo, o termo “frouxonaro” foi cunhado nesta semana pelos próprios bolsonaristas que inconformados com a falta de coragem do clã em dar continuidade as premissas do clã Bolsonaro, inclusive a máxima de que bandido bom é bandido morto.