Lucas Cáceres Kempener, 24 anos, que m*rreu na manhã desta quarta-feira (24) após entrar em confronto com policiais civis em SIdrolândia (MS) era investigado por estüpr0 e também teria imagens envolvendo abüs0 sexual de crianças em seu celular, conforme acusação das mães das crianças que ficaram feridas após ele ter ateado fogo na casa delas.
As crianças tiveram queimaduras de 3º e 4º grau e estão internadas na Santa Casa de Campo Grande.
De acordo com as informações da polícia, a vítima relatou que o suspeito invadiu a residência por três vezes, cometendo atos de extrema crueldade, como o assassinato do cachorro das vítimas. A mãe afirmou que ele possuía vídeos de pornografia com abúso infantil, o que teria motivado o término do relacionamento.
Também contou que o investigado já havia lhe ameaçado de morte, e registro policial aponta que ele tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo.
Nesta quarta-feira, durante operação da Delegacia de Policia Civil de Sidrolândia com apoio operacional do GARRAS para dar cumprimento a determinação judicial, o autor após receber ordem da equipe policial, não obedeceu a ordem dada e de posse de uma arma de fogo atentou contra a vida dos policiais, sendo necessário o uso de força para neutralizar a ameaça iminente.
Ele foi atingido por disparos e encaminhado imediatamente ao Hospital, porém não resistiu e foi a óbito.
Prisão
Lucas já tinha sido preso mas estava em liberdade provisória, concedida pela Justiça. Ele era ex-namorado da mãe das vítimas, duas crianças de 3 e 10 anos, e teria incendiado a casa para se vingar da mulher.
As duas crianças socorridas e estão internadas na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 7 de dezembro. Além disso a criança de 10 anos também teria sido abusada sexualmente. Ela teve 70% do corpo queimado.
Segundo apurado, Lucas foi abordado quando estava em uma oficina mecânica, na Rua Aquidauana. Ele reagiu e foi baleado. Apesar de socorrido, Lucas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Crime
O incêndio criminoso aconteceu na madrugada de 7 de dezembro, na Rua General Pinho, no Bairro São Bento, em Sidrolândia. A mãe das meninas contou que saiu para o trabalho na quinta-feira e deixou as crianças em casa, assistindo televisão.
A casa estava equipada com câmeras de segurança, operando via Wi-Fi. Durante o expediente, ela monitorava as crianças por meio dessas câmeras e até às 00h20, não observou nada anormal. Somente à 1h10, ela recebeu a notícia por meio de vizinhos.
Preso, Lucas afirmou que tinha um relacionamento com a mãe das meninas e que no dia do crime estava em uma oficina bebendo, depois foi até o CTG (Centro de Tradições Gaúchas) sozinho.
Ele confessou ter passado pela rua casa das vítimas e como as luzes estavam apagadas, alega que foi até uma conveniência comprar cigarros e depois voltou para a oficina onde continuou bebendo.