A vítima foi encontrada desacordada, com graves ferimentos na cabeça, após ter sido brutalmente agredida
A Polícia Civil cumpriu, na tarde desta quinta-feira (30), um mandado de busca e apreensão contra um adolescente de 16 anos, em sua residência na região central de Aparecida do Taboado. A ação foi realizada pela equipe do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Polícia do município.
A medida foi expedida pelo Poder Judiciário local após sentença proferida em 24 de outubro deste ano, que determinou o cumprimento de medida socioeducativa de internação. O jovem é apontado como um dos envolvidos no assassinato de José Eduardo Magalhães de Araújo, conhecido como “Dudu da Locadora”, ocorrido em 15 de março de 2025, crime que gerou grande comoção na cidade.
Durante o cumprimento da ordem judicial, o adolescente foi localizado em casa e apreendido sem resistência. Após o procedimento, foi encaminhado ao pronto-socorro para exame de corpo de delito e, em seguida, levado à carceragem da Delegacia de Aparecida do Taboado, onde permanece à disposição da Justiça.
Relembre o caso
O crime aconteceu na madrugada de 15 de março de 2025, na região central de Aparecida do Taboado. A vítima foi encontrada desacordada, com graves ferimentos na cabeça, após ter sido brutalmente agredida.
Durante as investigações, a Polícia Civil teve acesso a vídeos e áudios que mostravam um dos autores agredindo a vítima e se vangloriando do crime em grupos de mensagens. As provas levaram à identificação e prisão em flagrante de um homem de 22 anos, além da apreensão do adolescente agora novamente internado.
Conforme a apuração, o jovem teria sido o mentor intelectual do crime, articulando a ação por meio de mensagens de celular e orientando o momento do ataque. Ele monitorava a vítima à distância e repassava informações ao comparsa.
Por volta das três horas da madrugada, os dois se encontraram na Praça Matriz e seguiram até o local onde José Eduardo estava. O adulto iniciou as agressões, desferindo chutes e pisões contra a cabeça da vítima, enquanto o adolescente acompanhava a cena. Após o crime, ambos deixaram o local e se encontraram novamente em um bar, onde combinaram uma versão falsa para tentar despistar as autoridades.
Com base nas provas reunidas, o Setor de Investigações Gerais concluiu que o adolescente planejou e instigou o crime, escolheu a vítima, orientou a execução e tentou ocultar sua participação posteriormente.






