Apesar de não conter imagens, um vídeo com o desespero de uma mulher levou a prisão neste domingo (12), de um ex-funcionário da Câmara Municipal de Sidrolândia, que anteriormente atuava como assessor parlamentar sob a acusação de violência doméstica contra sua namorada. O homem de 27 anos enfrenta agrediu fisicamente e verbalmente a mulher.
A polícia entrou em ação depois que a vítima postou um vídeo nas redes sociais documentando uma discussão com o companheiro. O vídeo rapidamente se tornou viral pela cidade e foi compartilhado em grupos de WhatsApp.
A delegada responsável pela Delegacia da Mulher, ao ter acesso ao vídeo, solicitou apoio à Polícia Militar para garantir a segurança da vítima e prender o agressor. Apesar dos esforços da polícia em localizar o suspeito, a vítima recusou-se a comparecer à delegacia e não forneceu o endereço do agressor, conforme registrado em Boletim de Ocorrência pelos policiais militares.
O homem foi encontrado em sua residência no início da tarde. Na delegacia, a vítima inicialmente tentou alterar sua versão dos eventos, mas, ao conversar com a delegada, confirmou a agressão, embora tenha afirmado que ocorreu durante uma discussão provocada por ela mesma.
Ela não soube especificar se o ataque foi acidental ou intencional, e o relatório afirma que o agressor, que estaria sob a influência de álcool, bateu nas pernas dela com um telefone celular, causando hematomas no joelho esquerdo. A vítima expressou a convicção de que o comportamento agressivo do namorado era influenciado pelo álcool e salientou que ele era geralmente um homem pacífico.
Ela justificou a tentativa de mudar sua versão dos acontecimentos porque o agressor era uma figura conhecida na cidade e pré-candidato a vereador e expressou medo de prejudicá-lo. No entanto, o ex-assessor parlamentar negou as acusações, admitindo apenas ter bebido e ter tido uma discussão acalorada com a vítima.
O suspeito pagou fiança de R$ 2 mil reais e enfrenta acusação de violência doméstica causando lesões corporais. O inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público para as providências cabíveis.