Waleska registrou boletim de ocorrência na delegacia e está em busca de imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar o responsável pelo crime
Um ato cruel chocou moradores de Corumbá neste fim de semana: Billy, um cachorro da raça Pinscher, foi encontrado carbonizado no último domingo (16). Para sua tutora, Waleska da Silva Surubi, de 35 anos, o animal era “o xodó da família, meu companheiro e dos meus filhos”.
Moradora da rua Gonçalves Dias, Waleska relatou que Billy, conhecido por vizinhos e que costumava circular pelo bairro, saiu de casa na manhã de sábado (15) para seu passeio diário e não retornou. A busca pelo animal incluiu visitas às casas que ele frequentava. No domingo, após levar o filho para a prova do Enem, Waleska encontrou o corpo do cão na calçada da rua Joaquim Venceslau de Barros, próxima de sua residência.
“Ele estava com o rostinho preto e o corpo inteiro carbonizado. Fiquei paralisada, sem acreditar no que via. Foi totalmente revoltante e triste. Penso no sofrimento que ele teve. Quem fez isso tem que pagar”, desabafou a tutora.
Waleska registrou boletim de ocorrência na delegacia e está em busca de imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar o responsável pelo crime.
Billy fazia parte da família desde 2018 e marcou a rotina do lar com sua energia e carinho. Segundo Waleska, ele foi fundamental em sua recuperação durante um quadro de depressão na gestação do segundo filho. “Ele me fazia companhia, cuidava da casa e nos recebia sempre com alegria. Este ano completaria 7 anos. Pequeno no tamanho, mas gigante na arte de nos alegrar”, lamentou.
A perda do animal reforça a importância da conscientização sobre maus-tratos. No Brasil, a Lei nº 14.064/2020 alterou a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), aumentando a pena quando a vítima é um cão ou gato, com reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda.
Casos de crueldade contra animais podem ser denunciados em delegacias, pelo Disque Denúncia (181) ou por meio de canais de proteção animal, sendo recomendável reunir provas como fotos, vídeos e testemunhos.
*Com informações do Diário Corumbaense






