A Receita Federal fará a avaliação oficial dos itens, mas a estimativa preliminar aponta valor de mercado superior a R$ 500 mil, principalmente por conta dos cigarros eletrônicos, cujo comércio é proibido no Brasil
Durante operação de combate ao tráfico de drogas, contrabando e porte ilegal de armas, policiais civis do GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) apreenderam uma carga clandestina avaliada em cerca de R$ 500 mil escondida em um caminhão no bairro Cidade Morena, em Campo Grande.
A ação ocorreu durante diligências da Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras, do Ministério da Justiça. Em monitoramento por rotas clandestinas — conhecidas como “cabriteiras” — os agentes receberam denúncia de que um caminhão carregado com mercadoria irregular faria uma parada em um posto de combustíveis da região. As informações incluíam as características do veículo e do condutor.
No local, o caminhão foi encontrado estacionado, mas sem o motorista. Após algumas horas de vigilância, um homem em um carro de pequeno porte chegou e, pouco depois, o condutor apareceu. Assim que entrou na cabine, foi abordado pelos policiais.
O motorista declarou que saiu de Primavera do Leste (MT) com destino a São Paulo, transportando carga de óleo de cozinha. Afirmou ter aceitado um frete via plataforma FRETBRAS para o bairro do Brás, na capital paulista.
No entanto, a carga legal servia apenas como fachada: atrás dos fardos de óleo, a polícia encontrou centenas de óculos e cigarros eletrônicos, produto de contrabando. O motorista admitiu saber que transportava mercadoria sem nota fiscal, mas alegou desconhecer o conteúdo, afirmando que o transbordo ocorreu em um terreno baldio e afastado.
A Receita Federal fará a avaliação oficial dos itens, mas a estimativa preliminar aponta valor de mercado superior a R$ 500 mil, principalmente por conta dos cigarros eletrônicos, cujo comércio é proibido no Brasil.
O caso segue sob investigação.