Menina de apenas quatro anos está internada na Santa Casa de Campo Grande (MS) após ser levada para a UPA Cel Antonino com a clavícula quebrada e suspeita de abuso sexual.
De acordo com as informações uma equipe da Polícia Militar, foi acionada pela médica plantonista que relatou que a criança foi encaminhada em estado crítico para a Santa Casa, apresentando fortes dores abdominais, devido a um corpo estranho no abdômen da criança.
Durante o atendimento, a genitora da menina informou que a filha estava doente há três dias, com sintomas como dores, febre e convulsões. Além disso, foi revelado que a criança já tinha uma clavícula quebrada em um atendimento anterior.
A situação se complicou quando a mulher se ausentou do local, o que levou a médica a acionar a Polícia Militar. Ao serem informados, os policiais se dirigiram à Santa Casa, onde entraram em contato com a mãe, que explicou que havia saído para conversar com sua advogada e que essa informação foi repassada à assistente social presente na UPA.
Enquanto aguardavam os resultados dos exames, a equipe médica decidiu que a pequena precisaria passar por uma cirurgia de emergência devido a uma apendicite.
O plantonista de pediatria, informou que a condição da criança era crítica e que ela precisaria permanecer internada por cerca de 10 dias após a cirurgia.
Durante uma tomografia, foi identificado um objeto no estômago da criança, cuja natureza não pôde ser determinada de imediato. A ginecologista-obstetra de plantão levantou a possibilidade de que o objeto tivesse sido inserido pela região anal, sugerindo um possível abuso. Ela solicitou a formalização dos fatos para que um perito do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) fosse acionado para realizar um laudo.
Contudo, o acionamento do perito não foi realizado, pois a vítima estava em procedimento cirúrgico.
A investigação prossegue, e as autoridades estão atentas à gravidade da situação que envolve a saúde e a segurança da criança.