Adolescente de 14 anos foi dopada e estuprada pelo próprio genitor (porque pai ele não é), um homem de 43 anos. O caso aconteceu na Vila Silvia Regina, em Campo Grande (MS).
O homem foi preso na madrugada desta segunda-feira (17), após a jovem ter sido resgatada sob efeito de drogas em sua casa. Em estado de choque, ela já está junto com a mãe, que contou estar extremamente abalada.
O boletim de ocorrência foi feito pela mãe, que contou que a filha passou o último domingo com o genitor, e que isso era costumeiro. No entanto, a adolescente deveria retornar até às 17 horas. Como a menina não respondia às mensagens, a mãe estranhou e por volta das 18 horas, o homem passou a responder pelo celular da filha.
Foi quando ela decidiu chamar um carro de aplicativo para buscar a filha, mas o genitor negou a ida da menina e dispensou os motoristas que ela enviou, dizendo que a mandaria no dia seguinte.
Nervosa com a situação a mãe foi até a casa do homem juntamente com seu atual companheiro, quando foi recebida com violência, com o homem dizendo que a filha não queria ir embora e assustada ela chamou a polícia.
“Depois de um tempo, uma mulher saiu com ela praticamente desmaiando de dentro da casa”, contou a mãe da adolescente.
De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem apresentava sinais de sonolência, desmaios e rigidez nas pernas.
Apavorada, ela levou a filha para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Moreninha, onde foram encontrados indícios de abuso sexual e até sangramentos.
Ainda atordoada, a adolescente lembrou que havia tomado um suco misturado com outra substância que o pai lhe ofereceu. Em seguida, ele a forçou a cheirar um pó branco e, diante da recusa, fez ameaças, dizendo que ela não voltaria para casa se não obedecesse.
Já sem os efeitos de qualquer medicação, ela lembrou apenas que, após consumir o suco, teve as mãos amarradas e a boca tampada, antes de adormecer.
A Polícia Militar foi acionada e o pai foi preso sob suspeita de ter estuprado a filha. O homem, que trabalha como ajudante de pedreiro, aguarda audiência de custódia.
O caso continua sob investigação pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). E a mae quem denunciou a situação a imprensa pois espera por justiça.