Ao todo, oito bicicletas elétricas foram recuperadas, além de dezenas de peças provenientes do desmonte de outros veículos furtados
Na manhã de ontem (18), agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas desencadearam a Operação Desmanche Final, voltada ao combate a roubos, furtos e receptação de bicicletas elétricas.
A ação se estendeu até o período noturno e resultou na identificação e condução de oito adolescentes envolvidos em uma série de atos infracionais registrados nos últimos dias.
Durante a operação, foram realizadas diversas diligências por todo o efetivo da SIG e do NRI, com apoio de informações repassadas pela 3ª Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas.
O trabalho dos agentes levou à apreensão em flagrante de três adolescentes suspeitos de um roubo qualificado ocorrido na noite de segunda-feira. Segundo as investigações, o trio teria roubado uma bicicleta elétrica mediante grave ameaça contra uma mulher e sua filha de 11 anos, utilizando um simulacro de arma de fogo para intimidar as vítimas. O objeto também foi localizado e apreendido.
As equipes conseguiram esclarecer cerca de sete atos infracionais relacionados a crimes contra o patrimônio atribuídos ao grupo. A forma de atuação era sempre semelhante: três ou quatro adolescentes se associavam e utilizavam um simulacro de arma de fogo para abordar vítimas vulneráveis.
Ao todo, oito bicicletas elétricas foram recuperadas, além de dezenas de peças provenientes do desmonte de outros veículos furtados.
Em depoimento formal ao delegado, os adolescentes confessaram os atos infracionais e detalharam o modus operandi. Eles relataram que, após os roubos, levavam as bicicletas para residências de integrantes do grupo, onde desmontavam os veículos, remontavam combinações com peças diferentes e aplicavam pinturas em cores variadas para dificultar a identificação e recuperação pela polícia.
Os três adolescentes apreendidos em flagrante foram encaminhados à DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde permanecem à disposição da Justiça. Diante da gravidade dos atos, eles poderão ser internados provisoriamente na UNEI (Unidade Educacional de Internação).
Os demais jovens identificados, mas não detidos em flagrante, serão submetidos a procedimentos investigativos e judiciais e também poderão receber medida de internação provisória.
A Polícia Civil estima que o prejuízo causado pelo grupo ultrapasse R$ 25 mil. As investigações continuam para identificar possíveis receptadores e esclarecer outros atos infracionais atribuídos aos adolescentes.






