Penas somadas ultrapassam 120 anos de prisão em regime fechado
Cinco réus foram condenados a penas que, somadas, ultrapassam 120 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e integração a organização criminosa armada. O julgamento reconheceu que o assassinato foi planejado e executado dentro da estrutura de uma facção.
O crime ocorreu em 31 de outubro de 2022, quando Anderson Barbosa Martins, de 43 anos, foi morto a tiros em frente à própria residência. A execução foi motivada por disputa territorial e vingança entre grupos criminosos rivais.
De acordo com a acusação, a vítima teve a morte decretada por um chamado “tribunal do crime”, como represália ao assassinato de um integrante de facção adversária. A ordem partiu de dentro de um presídio, e a ação foi cuidadosamente organizada, com divisão de tarefas entre os envolvidos.
As investigações apontaram que o grupo atuou de forma estruturada, com responsáveis pelo planejamento, obtenção e ocultação das armas, logística do veículo e execução dos disparos. A vítima foi surpreendida e atingida por diversos tiros.
Durante o julgamento, os jurados acolheram integralmente a tese da acusação, reconhecendo o homicídio por motivo torpe e em atividade típica de grupo de extermínio. Além disso, os réus também foram condenados por integrar organização criminosa, com aumento de pena pelo uso de armas de fogo e participação de adolescente. Uma das rés ainda recebeu condenação por posse irregular de arma de fogo.
As penas variam entre 22 e 27 anos de reclusão para cada condenado. Todas deverão ser cumpridas em regime fechado, totalizando 121 anos, 6 meses e 3 dias de prisão.






