Campo Grande, MS – Um médico de 59 anos foi preso em flagrante nesta semana por importunação sexual contra uma paciente de 50 anos em uma clínica particular da capital sul-mato-grossense. Após audiência de custódia, ele teve direito à liberdade provisória, mas com medidas cautelares impostas pela Justiça.
O que aconteceu?
Segundo o relato da vítima, ela procurou atendimento médico para tratar um problema no pé quando o profissional, durante a consulta, fez comentários de cunho sexual. Ao final do exame, sem consentimento, ele segurou seu rosto e tentou beijá-la próximo à boca. A sobrinha da mulher, de 31 anos, que acompanhava a consulta, presenciou a situação e confirmou a versão.
O médico, por sua vez, negou as acusações e afirmou à polícia que apenas realizou um exame normal, sem qualquer conduta inadequada.
Decisão judicial
A Justiça concedeu liberdade provisória ao acusado, mas estabeleceu medidas restritivas, incluindo:
– Proibição de se aproximar da vítima e de sua sobrinha em um raio de 500 metros;
– Apresentação de laudo psiquiátrico;
– Acompanhamento psicológico mensal, com comprovação regular à Justiça.
Contexto do caso
Casos de importunação sexual em consultórios médicos têm ganhado destaque no Brasil. Recentemente, em Campo Grande, um dentista foi preso por assédio contra uma adolescente de 16 anos e também liberado com medidas cautelares.
A decisão de soltura com restrições segue o padrão adotado em crimes dessa natureza, mas especialistas alertam para a necessidade de fiscalização rigorosa para evitar reincidências.
O caso continua sob investigação, e novas medidas podem ser tomadas conforme o andamento do processo.