
A vítima de feminicídio implorou para não ter a vida tirada na frente do filho. Nem a presença da criança foi capaz de impedir que Diogo Cardoso de Souza, de 28 anos, desse um tiro em Erica Miranda Souza, de 27 anos, no domingo (22/5), em Terenos.
A Polícia Civil divulgou as primeiras informações sobre o crime, em que a vítima levou um tiro de espingarda calibre 22, no rosto. Segundo a polícia, o casal vivia na mesma casa, junto do filho de nove anos.
Após matar a esposa, Diogo disse a um vizinho que o pai havia morrido em Minas Gerais e conseguiu carona até Campo Grande onde chegou em torno de 6h da manhã.
Segundo o vizinho, o autor do feminicídio ficou em frente ao Aeroporto Internacional de Campo Grande. Quando a polícia soube começou a procurá-lo no local e na rodoviária.
No entanto, Diogo fechou uma corrida com um taxista que aceitou levá-lo até Belo Horizonte (MG), ele disse que a corrida seria paga por sua família via pix.
A inteligência da polícia em resposta rápida conseguiu identificar o taxista e a informação foi repassada para a Polícia Rodoviária Federal e Estadual. O veículo foi parado em Paranaíba e o suspeito preso.
Digo foi preso em flagrante e encaminhado para Terenos.
Violência doméstica
Diogo Cardoso de Souza, de 29 anos, já havia sido denunciado por violência doméstica e ameaça contra Érica Miranda de Souza, de 27 anos. Ela foi assassinada na noite de ontem (22) em Terenos, distante 28 quilômetros de Campo Grande (MS). Não bastasse o feminicídio, Diogo ainda colocou os dois filhos da vítima, com idades de dois e nove anos para dormirem com a mãe, já morta. Essa é a 16ª vítima no Estado.