Um grupo de meninos com idades entre 9 e 10 anos espancaram outro menino de apenas 9 anos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e postarem as as cenas de violência e covardia nas redes sociais.
O caso aconteceu na última quarta-feira (14) por volta das 20h na quadra do bairro Kamel Saad em Ponta Porã (MS). A ativista PRO-TEA Naina Dibo afirmou que serão feitas ações para que providências sejam tomadas tanto na orientação da família da vítima quando de responsabilização dos pais e responsáveis pelos agressores.
Nas cenas o menino primeiro começa sendo intimidado pelos colegas, então um outro vídeo mostra ele sendo segurado por uma das crianças e outros batendo. Ao redor outros meninos maiores olham a cena.
Para “incrementar” as imagens de violência postada por um dos meninos nas redes sociais, foi usa ainda como trilha sonora um funk incentivando a violência.
A denúncia foi feita por um morador que se revoltou ao ver as imagens da vítima sendo agredida fez um desabafo, também nas redes sociais. Ele então procurou ativistas da causa TEA.
“Fiquei indignado ao receber um vídeo de Cenas fortes de violência em uma quadra de esportes do Kaamel Saad. Uma criança com TDAH é agredida por outras crianças, foi filmado a agressão e postado nas redes sociais
Estou encaminhando o pedido de Providência a Polícia Militar, GCMfron e conselho Tutelar”, afirmou Marcelino Nunes em postagem nas redes sociais.
O menino é criado pela avó que tem a guarda, no entanto, não há informações se ela teria tomado providências para o caso. A informação é que ele faz tratamento desde os dois anos, com acompanhamento no CAPS da cidad
A ativista PRO-TEA Naina Dibo afirmou que a associação vai tomar medidas cabíveis. “Mesmo que não fosse uma criança com deficiência a situação é muito grave. É preciso que tomem providências, principalmente q escola. Juridicamente eles não podem ser punidos mas ao menos um trabalho de conscientização na comunidade, orientação aos pais dessas crianças porque além da violência desmedida e com o prazer de postar nas redes sociais. Algo precisa ser feito”, afirmou.
A associação também vai oferecer suporte para a avó. “Não sabemos qual o grau de conhecimento dos direitos do neto e vamos manter contato para orienta-la sobre isso”, destacou.
Como se trata de uma quadra pública a reportagem não conseguiu contato com a Prefeitura de Ponta Porã e o espaço segue aberto para esclarecimentos.