Mato Grosso do Sul confirmou nesta sexta-feira (15) o primeiro caso de Monkeypox. A Secretaria Estadual de Saúde informou por meio de nota que o caso foi registrado em Campo Grande. “Trata-se de um homem de 41 anos de idade, residente na Capital, que apresentou sintomas como febre, adenomegalia (ínguas), erupção cutânea em dorso (feridas na pele) e genitália. A doença se manifestou no dia 29 de junho de 2022, o homem tinha histórico de viagem para a cidade de São Paulo, entre os dias 16 a 19 junho”, pontuaram.
“O paciente não necessitou de hospitalização e estava em isolamento domiciliar. O paciente encontra-se com as lesões cicatrizadas e não possui mais risco de transmissão. O exame foi realizado e confirmado pelo laboratório de referência localizado no estado do Rio de Janeiro. A Vigilância em Saúde do município e do Estado estão acompanhando o caso”, destacaram ainda.
A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox virus do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O Monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a “varíola de macacos” ou “varíola símia”, é um vírus que infecta roedores na África, e macacos são provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o ser humano. A infecção por Monkeypox virus não é uma infecção sistêmica. A clínica é bem similar à varíola humana, porém com baixas taxas de transmissão secundária e de letalidade (normalmente em torno de 1%, mas podendo chegar até 8%, dependendo do subgrupo do Monkeypox virus). A mortalidade é maior entre crianças e adultos jovens, e indivíduos imunocomprometidos que estão especialmente em risco em adquirir a forma grave da
doença. A maioria das pessoas se recupera em semanas.
O período de incubação é de 2 a 17 dias, podendo se estender até 21 dias, quando se segue o período prodrômico de sintomas gripais como febre, mal-estar, dor de garganta.
