Uma jovem de 23 anos, ouviu do ex-companheiro que só sairia da casa morta e na sequência foi espancada com socos no rosto, levou golpes com um copo de inox e até um pedaço de mármore foi usado para golpear a vítima na cabeça. Ela conseguiu fugir com a filha de 1 ano no colo e a outra criança correu atrás da mãe.
A vítima foi casada com o agressor de 46 anos, por 6 anos e da união tiveram duas filhas, mas estão separados há dois meses. Ela continua frequentando a residência e dorme no local, por trabalha fazendo doces e como manicure e todas as suas coisas de trabalho estão na residência.
Na segunda-feira (9/5) ele tentou manter relações sexuais com a jovem que não quis. Foi quando ele pediu que a vítima deixasse a casa, ela afirmou que iria embora no dia seguinte. Na terça-feira (10/5) por volta das 11h, terminou de arrumar suas coisas e estava fazendo almoço enquanto esperava a filha chegar da escola.
Assim que o homem percebeu que ela iria mesmo embora começou a ameaçar “se você não ficar comigo também não vai ficar com mais ninguém” e seguiu: “só sai daqui morta”. Ele chegou a pegar uma faca e encostar no abdômen da jovem, mas não chegou a golpear. Já no quintal, ele deu um soco no rosto da vítima e na sequência com um copo de inox golpeou duas vezes o rosto na região do nariz.
Não satisfeito, ele ainda se apossou de um pedaço de mármore e deu dois golpes na cabeça da jovem, o que provocou um corte. Ela conseguiu sair de casa com a filha de um ano no colo gritando por socorro e foi seguida pela outra. Mesmo na rua a agressão prosseguiu o autor socou a jovem nas costas.
Um motociclista tentou ajudar, mas o agressor jogou o mármore na direção dele, que acabou indo embora. Populares correram para amparar a jovem, momento em que o autor cessou as agressões e foi se trancar em casa.
A jovem acionou a polícia, contou ter sido vítima de agressões verbais, disse ter ciência que tem direito a casa, mas o ex-companheiro ameaçou dizendo que se ela ficasse na casa sem ele iria pular o muro para matá-la e disse que tomaria os filhos.
Tentando contato com o homem que não respondia, a genitora autorizou a entrada da equipe que pulou o muro. Foi necessário uso de forma moderada para algemar o cidadão que ainda xingou os policiais e não quis dizer a razão de ter agredido a ex.
Durante o interrogatório o homem relatou que trabalha como feirante, ao ser questionado se possui alguma doença contou que faz uso de remédios controlados, desde que foi diagnosticado com problemas no sistema nervoso, depois de ter sido atropelado e ter ficado com sequelas. Ele está aposentado há mais de 20 anos. Em relação a agressão não quis comentar nada.
