Em casos de Acidente Vascular Cerebral, cada minuto é decisivo para evitar sequelas e preservar funções vitais. No Hospital da Cassems, em Campo Grande, a agilidade no reconhecimento dos sintomas e o início imediato do tratamento têm mudado o desfecho de situações graves. A unidade já registra oito pacientes atendidos dentro da janela terapêutica, com recuperação total ou melhora significativa do quadro neurológico.
A rapidez entre o surgimento dos primeiros sinais e o início da intervenção médica é considerada o principal fator para o prognóstico de pacientes com AVC. No Hospital da Cassems, esse tempo tem sido reduzido graças à atuação integrada das equipes de emergência, enfermagem, diagnóstico e terapia intensiva.
Segundo a médica emergencista Letícia Lacerda, ao chegar à área vermelha com sinais compatíveis com AVC, o paciente é imediatamente inserido em um protocolo específico. “Assim que identificamos os sintomas, o paciente é avaliado, encaminhado e rapidamente trombolisado. Nos oito casos atendidos, todos apresentaram alta ou melhora significativa do déficit neurológico”, explica.
Um dos exemplos do impacto desse atendimento é o caso do policial penal aposentado Tércio, de 80 anos. Ele relata que permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por alguns dias e recebeu acompanhamento contínuo durante todo o período. “Fui levado para a UTI e fiquei lá por três ou quatro dias. Fui me recuperando rápido, fiz vários exames seguidos, sempre acompanhado pelo médico. O atendimento foi excelente, saí andando. Já passei por outros hospitais, mas na Cassems tive um cuidado diferente”, afirma.
A agilidade no atendimento é determinante para reduzir danos neurológicos e aumentar as chances de o paciente retomar suas atividades sem sequelas. Quanto mais cedo o tratamento é iniciado, menores são os riscos de comprometimentos motores e cognitivos.
Para o diretor técnico do Hospital da Cassems, Marcos Bonilha, os resultados obtidos refletem decisões estratégicas da gestão, especialmente o investimento em profissionais com formação específica em emergência. “Foi um grande acerto apostar nesse perfil de médico. Hoje conseguimos trombolisar pacientes ainda na sala de emergência, evitando perdas cognitivas e motoras graves. São pessoas que poderiam sair do hospital com limitações importantes, mas que estão deixando a unidade andando”, destaca.
A sequência de atendimentos bem-sucedidos reforça o compromisso da Cassems com a excelência no cuidado emergencial e evidencia como a rapidez na resposta médica pode transformar completamente o desfecho de casos graves de Acidente Vascular Cerebral.






