Fabiano Alves Capelaxio, de 35 anos, apontado como homem que organizou o ‘tribunal do crime’, que terminou na morte do adolescente Bruno Santana Ávalos, de 17 anos, praticou o crime após supostamente ouvir da vítima que sua filha, de 14 anos, era ‘gostosa’. Isso foi o que ele disse em seu interrogatório na Delegacia de Polícia Civil de Deodápolis, a 260 quilômetros de Campo Grande (MS).
Cruel e brutal, a morte aconteceu aconteceu durante a madrugada de domingo (14) em uma área rural da cidade. Além de Fabiano, quatro pessoas foram presas em flagrante, sendo Erick Henrique, de 21 anos, João Pedro, de 19 anos, Rafael Kennedi, de 19 anos, e Ryan Lucas, de 19 anos.
De acordo com as informações policiais o pai da adolescente, relatou para a polícia que estava em uma lanchonete próximo a um mercado no sábado (13) e naquele local estavam Bruno e o seu tio de consideração. Em versão do autor, ele teria ouvido dizer que Bruno achava sua filha ‘gostosa’ e que iria ‘pegar ela’ e ter relações sexuais com ela, o que causou a ira do homem.
O homem então encontrou Ryan Erik e João Pedro próximo a um bar e narrou o ocorrido, sendo que todos os demais disseram que iriam “cobrar” a situação. O irmão da adolescente e também envolvido na morte, afirmou que soube que o pai chegou a discutir com a garota devido a essa situação.
Fabiano confessou que foi até a casa do tio de consideração da vítima e o fez dirigir até a casa de Bruno, onde pegaram o adolescente e levaram até a área rural. O homem ainda detalhou que desferiu uma facada em Bruno, mas que não fez nada com o tio da vítima, pois eles eram conhecidos e que o senhor no caso não tinha feito nada, e por isso ‘poupou’ a vida dele.
Após o homicídio, todos os envolvidos voltaram para a casa e de lá seguiram até uma conveniência, onde fizeram o tio da vítima pagar cerveja. Fabiano fez ameaças contra o familiar de Bruno, dizendo que se ele abrisse a boca, poderia acontecer o mesmo com ele.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a execução do adolescente. As imagens não serão publicadas em respeito a vítima e aos nossos leitores.






