O governador da Paraíba, João Azevêdo, determinou a criação de uma comissão para investigar a causa do rompimento de um reservatório localizado no bairro da Prata, em Campina Grande, no sábado (8).
O incidente deixou uma pessoa morta e pelo menos duas pessoas feridas, mas fora de perigo. Diversas residências foram tomadas pelas águas.
Notícias relacionadas:Número de feridos chega a 750 após passagem de tornado pelo Paraná.“As circunstâncias do caso estão sendo apuradas. Assim que o rompimento foi identificado, equipes técnicas e de assistência foram mobilizadas imediatamente, em parceria com a defesa civil e o corpo de bombeiros, para garantir a segurança das famílias afetadas e iniciar as medidas emergenciais”, informou a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).
A comissão será composta pelos seguintes órgãos:
Secretaria da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos,
Secretaria de Desenvolvimento Humano,
Defesa Civil,
Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan),
Corpo de Bombeiros,
Polícia Militar,
Companhia Estadual Habitação Popular da Paraíba (Cehap) e
Cagepa.
Abastecimento e indenização
Inicialmente, o rompimento deixou 40 bairros de Campina Grande e os municípios de Lagoa Seca, Lagoa de Roça, Areial e Montadas com o abastecimento de água temporariamente interrompido. Em nota divulgada neste domingo (9), a Cagepa informou que o abastecimento de água foi “restabelecido com segurança”.
“Após inspeções técnicas detalhadas, foi confirmado que os demais reservatórios permanecem íntegros e em plenas condições de operação.”
A previsão é que o fornecimento de água seja regularizado gradativamente na região ao longo de todo o dia. As famílias afetadas pelo rompimento, segundo o comunicado, estão sendo assistidas com estadias em hotéis, aluguel social alimentação e “apoio em todas as instâncias”. “O governo determinou indenização integral às famílias atingidas”, concluiu a Cagepa.