Quando Bolsonaro deu um jaguané na senadora Tereza Cristina e resolveu na calada da noite apoiar o candidato tucano Beto Pereira, houve quem dissesse a clássica frase: “foi-se os cabritos com as cordas”. Mas para iniciar esse artigo vamos voltar um tico no tempo. No dia 1 de junho de 2023 ao chegar no Clube Estoril a frase que soltei foi: “queria que alguém acreditasse em mim igual a Tereza Cristina acredita na Adriane Lopes”.
O lugar estava lotado, a festa contou com a presença do senador Ciro Nogueira e Tereza, calma como sempre, afirmou que sabia o que estava fazendo.
A partir dali, a senadora – e seu time, pequeno, mas sempre ao lado dela, ouviu as mais diversas frases de “desapoio”. Desde que Adriane Lopes nem seria candidata, já que estava com uma rejeição muito forte até o ‘fatídico’ dia em que o ex-presidente Jair Bolsonaro resolveu que não iria mais seguir no mesmo projeto que ela.
Um dia depois, entrevistei Tereza em um evento. Serena, ela mais uma vez respondeu: “estou tranquila, vou com Adriane até o fim”.
“Mas Tereza é louca”, bradavam alguns.
E a ex-ministra se mantinha firme. Com a saída de Bolsonaro do grupo, Adriane e sua equipe se atrapalharam na escolha de um vice, o deputado federal Luiz Ovando que seria um bom nome, acabou não podendo ser candidato devido a um pífio programa que apresentava na TV do governo.
E eis que a solução rápida, barata e caseira foi a dentista Camila. E dá-lhe as pessoas falarem que Adriane ia sair de nada para lugar nenhum. Afinal, ela enfrentaria a máquina do Governo do Estado e uma super trupe de apoios políticos.
Eram mais de cinco minutos de TV contra 1 minuto e um tico. “Gente, ela vai perder pra Camila Jara”. Sim, teve quem dissesse isso.
Tereza e Adriane calçaram a bota, símbolo da campanha dela, e foram para rua fazer o que tinha que ser feito: pedir voto.
Na prefeitura e na coordenação da campanha ficou um cara: Marcelo Miglioli, mas ele merecer ser tema de outro artigo, tamanha sua importância nesse processo.
E foi assim, que dia a dia, pancada a pancada – em Tereza e em Adriane – as meninas da bota seguiram.
E o resultado foi esse. O tucano Beto ficou fora do segundo turno. Adriane vai disputar contra Rose Modesto, que ficou em segundo lugar com 29,57% dos votos.
Tereza mostrou que é Tereza Cristina. Que não depende de Bolsonaro e caminha com as próprias pernas. Que é uma mulher forte. Apesar da estatura, um mulherão do car*lh0.
Com isso, bom seria nosso CEO ficar próximo, reatar bem a amizade, porque é uma força que credencia Tereza Cristina como uma eventual candidata ao governo, colocando um pouco de agito nas águas de cruzeiro que Riedel está navegando.
Já pensou se a baixinha resolve sair candidata ao Governo?
Aí sim vai ter gente gritando: que Xou da Xuxa é esse?