Câmeras da praça dos Três Poderes, mostram o momento em que Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões na praça dos Três Poderes, atirou artefatos contra o STF.
A ex-mulher da Tiú França afirmou à Polícia Federal que o plano dele era matar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ela deu a declaração para agentes de Santa Catarina e disse que o principal alvo era o ministro Alexandre de Moraes e “quem mais estivesse junto”. “Ele falou que mataria ele e se mataria”, disse.
Nas imagens é possível possível ver que Luiz recua depois de ser abordado por um segurança. Ele joga alguns explosivos contra a sede do STF, depois se deita ou cai no chão com um explosivo perto da cabeça e morre após a detonação.
Matar Moares era uma obsessão. Questionada pelo agente se matar o ministro era uma obsessão do ex-marido, ela responde que sim. “[Obsessão] Dele. Tanto que ele me deixou quase louca. Todo mundo na rua [dizia] ‘você vai ficar louca’. Ele só falava de política, política e política.”
Ela afirma que o ex-marido só morreu porque foi descoberto. “Ele jamais tiraria a vida dele, a não ser que tivesse cumprido o objetivo. Se ele morreu em vão, não foi por ninguém, foi porque descobriram o que ele iria fazer”.
O fato está sendo tratado como atentado terrorista. Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, o homem portava artefatos feitos de forma artesanal, mas com alto “poder de lesibilidade”, e um extintor de incêndio que simulava um lança-chamas. As investigações vão apontar de que materiais foram feitas as bombas.
Áudios da ex-esposa comprovariam que alvo era Moraes. De acordo com Rodrigues, “o áudio dessa senhora é muito categórico e há outras mensagens de redes sociais” de que o ministro do STF era o alvo e isso reforça a gravidade do episódio.
Ação premeditada. O chefe da PF disse que as idas e vindas do homem a Brasília, a quantidade de artefatos e outros elementos apontam para que ação tenha sido premeditada.