O projeto com a reestruturação administrativa enviado pela prefeita Adriane Lopes (PP) para a Câmara Municipal de Campo Grande ainda deve passar por emendas e reformulações antes de ir para votação em plenário. Apesar de ter solicitado regime de urgência, o projeto não foi votado na sessão de hoje (5) e nem deve ser votado na próxima terça-feira (10).
Para o presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão, é preciso ainda discutir alguns pontos e há vereadores que querem apresentar emendas ao projeto.
“Tem que discutir melhor a questão da categoria do Semadur e da Cultura. Os auditores, por exemplo, querem ficar na Secretaria de Fazenda. Tem que conversar com as categorias”, explicou Carlão, que ressaltou ainda a necessidade de que a reestruturação gere economia real aos cofres públicos.
Outro ponto destacado por ele é a emenda que será apresentada pelo vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) que quer que seja especificado um prazo para criação da Fundação Municipal de Cultura. “Não está especificado no projeto e isso também terá que ser colocado pelo Executivo. O prazo que o vereador Ronilço sugeriu é de 90 dias, não dá para ficar sem um prazo”, pontuou.
Outro ponto de discussão é a criação da “super secretaria” que vai englobar a Sidagro, Semadur e Turismo na mesma pasta. “Secretaria grande demais fica ruim, tem que cuidar para não prejudicar categorias. Tem que reduzir gastos para melhorar os serviços públicos, não só aprovar por aprovar”.
Carlão explicou ainda que apesar do pedido da prefeita, não há pressa. “Terça vamos votar o orçamento, que tem que ser publicado e merece atenção agora. Mas vamos votar ainda esse ano, só fazer os ajustes”, finalizou.