Com a chegada do período de maior circulação dos vírus respiratórios, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande está adotando medidas preventivas para conter o avanço das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). Neste primeiro momento, as ações de orientação à população são a principal estratégia da pasta.
Desde o início do ano, foram registrados 392 casos de SRAG na cidade, com 29 óbitos, sendo 17 entre idosos. Apesar de os números serem menores que os do mesmo período de 2023, quando houve 56 mortes, a secretária municipal de saúde, Rosana Leite, alerta que a situação ainda exige atenção.
Prevenção nas escolas
Para evitar uma possível alta nos casos entre crianças, a Sesau, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), intensificou as orientações nas escolas. Encartes informativos estão sendo distribuídos para pais, responsáveis e professores, explicando sinais de alerta e medidas preventivas, como evitar o compartilhamento de objetos e manter crianças doentes em casa.
As orientações também estão sendo enviadas digitalmente para escolas municipais e particulares. Além disso, panfletos serão entregues às famílias reforçando a importância de monitorar os sintomas gripais nos pequenos.
Medidas essenciais
A superintendente de vigilância em saúde e ambiente, Veruska Lahdo, destaca que, desde a pandemia de Covid-19, a etiqueta respiratória se tornou uma das principais ferramentas de prevenção. O uso de máscaras em caso de sintomas, a higienização frequente das mãos e a vacinação são fundamentais para reduzir a transmissão dos vírus.
A campanha de vacinação contra a Influenza, prevista pelo Ministério da Saúde, será ampliada e incluirá doses para crianças, gestantes, puérperas e idosos na rotina vacinal.
Quando procurar ajuda?
Os sintomas iniciais de uma síndrome gripal incluem febre, tosse, dor de garganta, dor muscular e congestão nasal. Caso esses sinais apareçam, a recomendação é buscar uma Unidade de Saúde da Família (USF) e permanecer isolado para evitar a disseminação do vírus.
Já sinais de alerta, como dificuldade para respirar, coloração azulada nos lábios ou rosto e esforço respiratório excessivo, indicam a necessidade de atendimento imediato em unidades de urgência e emergência.