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Arte indígena ganha exposição em Petrópolis

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A Onça by A Onça
16:46 sábado, 23 agosto 2025
in Brasil
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A exposição “Insurgências Indígenas: Arte, Memória e Resistência” reúne, até fevereiro do ano que vem, 250 obras de 54 artistas indígenas de diferentes etnias do Brasil nos espaços do Quintandinha, em Petrópolis. O público conhecerá criações dos povos Tukano, Desana, Tikuna, Mbya Garani, Xavante, Karapotó, Tupinambá, Palikur-Arukwayene, entre outros.

A iniciativa de reunir artistas indígenas partiu do curador Marcelo Campos e da antropóloga Sandra Benites, que pensaram em diversas etapas até culminar na exposição completa na qual pinturas, esculturas, fotografias e instalações representam identidades e memórias.

Notícias relacionadas:Exposições no Sesc abrem Temporada França-Brasil 2025 em São Paulo.Morre o pianista Miguel Proença, aos 86 anos.Olodum comandará a tradicional Lavagem de Madeleine, em Paris .Na apresentação e abertura, artistas e organizadores convidam o público a ter um novo olhar sobre os povos indígenas a partir da arte que produzem.

‘’Essa mostra insurgente é uma afirmação de que temos direito de existir em nossa multiplicidade. São 525 anos de luta, acredito que começamos a ocupar esse espaço em forma de diálogo e não em forma de embate, então para você ocupar é preciso também entrar no jogo da colonização para assim fazer que o diálogo aconteça’’, ressaltou a curadora e antropóloga Sandra Benites.

 

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Artistas e curadores durante abertura da exposição Insurgências Indígenas – Arte, Memória e Resistência, no Sesc Quitandinha, em Petrópolis. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil 

Sandra Benites, da etnia Guarani, também contou que os encontros preliminares de Tata Ypy (em Guarani, “a origem do fogo”) tiveram início em maio e funcionaram como rodas de conversa e compartilhamento de saberes ancestrais, refletindo sobre a atualidade do que é ser indígena no Brasil.

‘’Cada fogueira representa um espaço de troca de saberes, preservação da memória oral e afirmação da resistência cultural’’, relembra Benites.

Para o curador  Marcelo Campos, a pluralidade e diversidade da arte realizada por indígenas, precisava de um espaço conjunto para se correlacionar. “Ao trazer artistas de norte a sul do país, a exposição amplia a visibilidade da produção artística indígena, ao mesmo tempo em que relaciona contextos distintos, como as discussões de gênero, direito à terra, memória, repatriação, tecnologias ancestrais em relação a cultivo dos alimentos, entre outras lutas políticas, mostrando as pautas recorrentes no movimento indígena”, diz.
 

Exposição Insurgências Indígenas – Arte, Memória e Resistência, no Sesc Quitandinha, em Petrópolis. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Um dos artistas indígenas presentes no ato da abertura e como obras expostas, o guarani Xadalu Tupã Jekupé, ligado ao povo que habitava as margens do Rio Ibirapuitã, no Rio Grande do Sul, leva suas visões e inquietações das aldeias para a cidade em forma de arte urbana, mostrando os contrastes sociais entre a cultura indígena e a cultura ocidental : ‘’Eu comecei o movimento de arte indígena urbana em Porto Alegre no início dos anos 2000 e naquele tempo eu fazia algo por protesto. Pegava os problemas da aldeia e trazia para a arte. Mas o importante agora, é ocupar esses espaços, poder colocar nossa narrativa com o nosso ponto de vista da nossa história’’, conclui Xadalu, que faz parte de uma geração de artistas ativistas voltados para o debate e luta contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul.

A arquiteta Teka Mesquita durante abertura da exposição. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil 

O artista amazonense, Rodrigo Duarte, trouxe seu olhar para a exposição com suas obras e também como assistente de curadoria. Participou do processo de construção de linguagem e produção da exposição. “O meu desafio de estar trabalhando com o Marcelo Campos, um grande curador e diretor do Museu de Arte do Rio e Sandra Benites, primeira curadora indígena, foi trazer as insurgências indígenas na  arte, na memória e na resistência como um levante  poético,  artístico, mas também político.

Para quem visitou a exposição, como a arquiteta Teka Mesquita , a experiência foi única. “Estou profundamente feliz e impactada com as obras que vi. senti a importância de ver de perto esse acervo com tantos saberes vivos na nossa história. entender tudo isso é viver a cultura indígena como parte das nossas raízes’’.

 

 

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Tags: Agencia BrasilBrasilNotícias

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