Campo Grande segue em movimento de norte a sul e vive um novo ritmo com obras que estavam paradas há anos e que, a partir de agora, ganham forma e cor, devolvendo à população a confiança de que fazer o certo é o que precisa ser feito. Em diferentes regiões da cidade, canteiros de obras voltaram a funcionar, máquinas e equipes retornaram às ruas, e o sentimento é um só, que Campo Grande está avançando.
Com investimentos que somam R$ 38 milhões, a Prefeitura segue com obras em andamento que estão mudando a realidade de diversas regiões que vão desde à educação e cultura, à mobilidade urbana e à revitalização de espaços públicos. O movimento é visível para todos e renova a esperança dos moradores que há muito tempo aguardavam por melhorias.
Entre as obras que voltaram a ganhar vida, está o Centro de Belas Artes, localizado no bairro Cabreúva, era considerado como uma obra emblemática, iniciada há mais de 30 anos e hoje está em plena execução. Com investimento de R$ 7.719.721,92, a obra já alcançou 23% de execução e segue em ritmo acelerado.
A primeira fase contempla auditórios (um deles com capacidade para 200 pessoas), bibliotecas, salas administrativas, de dança, pintura e banheiros. A segunda fase deve ser licitada ainda este ano, com previsão de conclusão para julho de 2026.

Toda essa movimentação no local já chama a atenção do engenheiro civil Victor Hugo da Silva, que também atua obra em um condomínio vizinho ao Belas Artes, da construtora Cesari, destaca o impacto positivo desse movimento na cidade.
“Trabalho na obra ao lado do Belas Artes e observo um intenso movimento de obras em Campo Grande, o que é muito positivo. A evolução da Capital é muito relevante, com melhorias constantes e um impacto direto na vida dos cidadãos”, pontua o engenheiro.

Para o presidente da Associação de Moradores do Cabreúva e conselheiro do Conselho Regional do Centro, Eduardo Cabral, de 62 anos, administrador de empresas, a retomada é motivo de orgulho.
“Não só o Cabreúva, mas também a Vila Planalto, o São Francisco e toda Campo Grande vão ganhar com essa obra. A prefeita está de parabéns pela iniciativa e pela retomada. Quando entregar, será um marco para a gestão. O posto da Guarda Civil Metropolitana, que funciona desde novembro de 2023, já fez diferença para o bairro. Agora imagina o Belas Artes pronto, vai agregar e valorizar toda a região. Muitos moradores nem têm noção do tamanho e do potencial dessa obra por dentro”, afirma o presidente da associação.
Retomada da EMEI Oliveira III
Outro exemplo acontece no bairro Oliveira III, com a retomada da construção do EMEI Oliveira III, unidade de educação infantil aguardada há anos pelas famílias da região. A obra, orçada em R$ 2.290.438,00, está com 40% de execução e previsão de conclusão para fevereiro de 2026. Serão seis blocos sendo administrativo, de serviços, multiuso, três pedagógicos, além de pátio coberto, anfiteatro e playground. Quando pronta, a unidade oferecerá 360 vagas para a educação infantil.

Para a aposentada Maria Aparecida, de 73 anos, moradora do bairro há 19 anos e avó dedicada, conta que ficou feliz ao ver o canteiro de obras ativo novamente.
“Isso é muito bom! Maravilhoso! Tenho meus bisnetos aí, que estão esperando. Duas bisnetas e um bisneto. Isso aqui é uma maravilha. Estamos de parabéns! Vai ajudar muito as mães e as avós também. Antes, tinha que levar as crianças lá pro Buriti, era difícil. As mães sofriam, as vó também. Agora vai ter uma EMEI perto de casa. Todo mundo está torcendo pra ficar pronto logo”, diz sorridente.

Já para o pedreiro Flávio Ribeiro, 44 anos, morador do Oliveira III, e que participa diretamente da construção do EMEI, celebra o novo momento do bairro e revela o orgulho de participar desta transformação.
“Estou na obra do EMEI do Oliveira III. Com certeza vai ser ótimo para as mães e os pais, porque as crianças não vão ficar na rua. É importante e dá até orgulho de poder ajudar a contar essa história”, conta Flávio.

O empresário Max Batista, 33 anos, que do seu comércio a poucos metros vê a obra em andamento, lembra com alívio dos tempos de abandono.
“Depois de 20 anos esperando, está vindo aí. Antes estava precário, cheio de usuários de drogas, subiam no telhado, colocaram até fogo. Era perigoso. Agora já é outro nível, cercaram, tem segurança e o serviço tá andando. Só de ver que começou, já dá alegria”, disse satisfeito.

Antiga Rodoviária: nova fase de desenvolvimento
Na região central, a antiga rodoviária também passa por transformação. A readequação do Terminal Rodoviário Heitor Laburu, com investimento de R$ 18.548.491,31 e 57% de execução, devolve esperança a quem vive e trabalha nas proximidades.

A comerciante Giovana Souza Ajala, de 21 anos, destaca que a mãe há 16 anos mantém um estabelecimento no local, vê a mudança como um recomeço.
“Tenho comércio aqui na região da antiga rodoviária e estou vendo que Campo Grande está em movimento. Já dá para ver a diferença. A obra trouxe mais segurança, melhorou o fluxo de pessoas e já animou o comércio. Vimos o movimento antigamente, depois o abandono que ficou, e agora esse é um novo momento. É bom ver o lugar ganhando vida de novo”, destaca a jovem.

Corredor de Ônibus Ernesto Geisel com a mobilidade em foco
Na região dos bairros Guanandi e Leblon, as obras do corredor de ônibus da Avenida Marechal Deodoro / Gunter Hans seguem em andamento. O contrato é de R$ 9.638.000,00, com 27,26% de execução e previsão de conclusão em 12 meses. O projeto prevê melhorias estruturais e mais fluidez no transporte coletivo da região.

O empresário Wilson José Muzic, comerciante há 17 anos na Ernesto Geisel, destaca o avanço e a satisfação em ver a obra evoluindo.
“Essa obra começou há três anos, parou, e a gente não sabia se ia sair. Mas agora, com essa nova empresa, tá indo firme, o serviço está andando certinho. Eu estou satisfeito, porque vai dar uma melhorada boa. Dá pra dizer que Campo Grande tá em movimento, com certeza! Estou feliz, porque é bom ver as coisas indo pra frente”, comemora.

Assim, de obras de infraestrutura a espaços culturais e educacionais, Campo Grande vive um momento único de retomada e reconstrução. As obras, antes paradas, hoje se transformam em realidade e carregam consigo a esperança de quem acredita na cidade.
Com máquinas nas ruas e sorrisos nos rostos, a mensagem é clara de que Campo Grande está em movimento, fazendo o certo, que precisa ser feito.
#ParaTodosVerem: Operário trabalha na parte interna do Centro de Belas Artes. Imagem mostra o Centro de Belas Artes em retomada, com engenheiro civil acompanhando os serviços ao lado do prédio. Na EMEI, outro operário caminha pela obra. Dona Maria Aparecida posa para a foto, assim como Flávio, morador do bairro que atua na construção da unidade. O empresário Max, que tem um empreendimento próximo à EMEI, também foi registrado. Obras seguem na antiga rodoviária, onde um comerciante local aparece em frente ao seu estabelecimento. Vista aérea destaca os trabalhos na Avenida Gunter Hans e no Trevo Imbirussu, com outro comerciante posando diante do próprio comércio na região.