Conhecido por seu estilo combativo o promotor Douglas Oldegardo foi bastante duro no terceiro dia do julgamento do caso da morte de Matheus Coutinho Xavier, na manhã desta quarta-feira (19) no Tribunal do Júri em Campo Grande (MS).
Representando o Ministério Público Estadual ele se dirigiu ao plenário e apresentou um vídeo, do ex-guarda municipal Marcelo Rios, um dos acusados da morte de Matheus, espancando um homem.
Este foi um dos pontos altos, com cenas de extrema violência. No vídeo exibido pelo promotor, o ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios aparece espancando um homem com chutes, joelhadas e socos, enquanto o homem grita desesperado. Para a promotoria, isso mostra o perfil de um dos envolvidos na morte de Matheus.
Além disso, o promotor também lembrou a morte do delegado Paulo Magalhães, ocorrida em 2013, no Bairro Jardim do Estado,
“Se lá trás não havia provas, hoje vamos provar que o mandante do crime de Magalhães é o mesmo de Matheus”, afirmou lembrando ainda que já havia participado do julgamento de José Moreira Freires, apontado como um dos executores de Paulo Magalhães.
Para o promotor há várias evidências dos crimes cometidos por Name e sua milícia. “O lagarto morde o próprio rabo”, afirmou Oldergado.
Júri histórico
No banco dos réus está Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo e Marcelo Rios, que estão sendo julgados como mandantes da morte de Matheus Xavier Coutinho, que morreu após ser atingido por tiros de fuzil.
Matheus teria morrido no lugar de seu pai, o ex-policial militar Paulo Roberto Xavier.
Além disso Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires, conhecido como Zezinho, seriam os executores do plano.
O motivo seria uma celeuma envolvendo PX e a família Name.