Arthur Torres Rodrigues Navarro, condutor do Porsche Cayenne que atropelou Hudson de Oliveira Ferreira, de 39 anos, na noite do dia 22 de março na avenida Antônio Maria Coelho ja tinha causado outro acidente com vítima grave em 2014.
Conforme apurado em 19 de agosto de 2014, uma colisão na Avenida Bom Pastor deixou um motociclista com ferimentos graves que ficou com sequelas após o acidente. Arthur foi processado por perdas e danos.
Apesar de reincidente ele foi ouvido e liberado. O carro foi apreendido. A delegada responsável pelo caso pontuou que as investigações continuam.
Para a polícia o condutor afirmou que “não percebeu nada”, apesar de alertado por um funcionário que estava com ele no carro.
Hudson faleceu dois dias depois na Santa Casa da Capital e o inquérito foi instaurado somente dez dias após o ocorrido e divulgação na imprensa tanto local quanto nacional.
De acordo com as informações apuradas pela reportagem o condutor do Porsche Cayenne placas SHN3C29, avaliado em R$ 1,2 milhão pela tabela FIP, se apresentou juntamente com um advogado e foi indiciado.
O acidente
O entregador de aplicativo que estava trabalhando teve sua moto Honda CG 160 atingida por um carro em alta velocidade.
Ele foi levado em estado grave na Santa Casa da capital sul-matogrossensse, não resistiu aos ferimentos e faleceu dois dias depois.
De acordo com o que consta na certidão de óbito as causas da morte foram politraumatismo por ação contundente devido à colisão automobilística e embolia pulmonar.
Inicialmente o BO foi registrado como “lesão corporal na direção de veículo automotor” e após luta da família foi alterado para “praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor”.
Além disso, houve omissão de socorro, no entanto, a família cobrou publicamente das autoridades para que o condutor fosse identificado.
Imagens de câmera de segurança de um imóvel em frente — mostra o momento exato em que um carro atingiu Hudson e testemunhas apontam que o carro era um Porsche Cayenne.
Conforme explica a advogada que representa a família, Janice Andrade, as testemunhas que viram o acidente confirmam a marca do carro, no entanto, a polícia, até então nao tinha identificado o condutor.