Natural de Três Lagoas, a 327 quilômetros de Campo Grande, o fisiculturista e empresário Amado Moura morreu nesta quarta-feira (16), aos 63 anos, vítima de um infarto fulminante enquanto estava hospedado em um hotel em São Paulo (SP). Considerado um dos maiores nomes do fisiculturismo brasileiro, Moura levava o nome de Mato Grosso do Sul aos palcos do mundo com orgulho e excelência.
Com uma carreira marcada por superação, títulos e amor pelo esporte, Moura era referência nacional e internacional. Mesmo aos 63 anos, seguia em plena atividade e, em abril deste ano, conquistou mais um título: campeão da categoria Classic Physique acima de 1,75m no Campeonato Estadual IFBB-MS.
Na véspera da morte, o atleta havia publicado uma homenagem nas redes sociais a um colega de categoria que também faleceu recentemente, gesto que, agora, comove ainda mais admiradores e amigos. Até o momento, não há informações oficiais sobre velório e sepultamento.
Presidente da IFBBMS (Federação Estadual de Fisiculturismo de Mato Grosso do Sul), Amado também era o idealizador do tradicional evento “Amado Moura Clássico”, realizado em Três Lagoas. A competição, além de reunir atletas de todo o país, era espaço para incentivar novos talentos e fortalecer o esporte que ele tanto amava.
Entre os títulos de destaque conquistados ao longo da trajetória, estão: Campeão Sul-Americano de Culturismo (Santiago, Chile), Campeão do Arnold Classic-Columbus (Ohio, EUA), Campeão Paulista de Musculação e Fitness IFBB (2009) e Campeão Estadual IFBB-MS (2025).
Fora dos palcos, Moura era empresário e dono de academia. Mais do que formar campeões, formava pessoas. Disciplinado, humilde e apaixonado pelo que fazia, deixou um legado que ultrapassa o esporte, inspirando autoestima, saúde e transformação por onde passou.