O promotor do evento que levou à morte do motociclista Nicholas Yann Santos de Jesus, 20, no Autódromo de Campo Grande, será acusado apenas de homicídio culposo. Segundo informações repassadas à polícia comunitária, a ocorrência envolveu, álcool, imprudência, negligencia, e crimes de trânsito. O organizador do evento de 40 anos é conhecido por outros conflitos, como o que terminou com o atropelamento de um policial militar nos Altos da Afonso Pena.
De acordo com o delegado, após colidir com outra motocicleta que transportava um casal, que foi levado para a Santa Casa. O jovem recebeu os primeiros cuidados das equipes de resgate que trabalhavam para o evento. Ele foi colocado em uma maca e levado ao hospital.
A polícia também encontrou vários motociclistas fugindo da corrida. Segundo os registros, o influente funcionário pretendia pegar a moto de Nicholas e seguir para a estrada principal. Ele disse que pretendia entregar o carro à família a pedido da organização do evento, mas mudou o local do acidente. A equipe de investigação o aconselhou a deixar o carro para trás para conduzir a investigação, mas ele fugiu, deixando sua motocicleta no local.
Testemunhas contaram à polícia que o evento contou com a presença de cerca de duas mil pessoas, custando R$20,00 por pessoa. Segundo testemunhas, tanto Nicholas quanto o casal andavam de moto e não usavam capacete.
Além da falta de equipamento de segurança, o delegado afirma ainda que foram encontrado uma grande quantidade de bebida alcoólica no local. Não se tem a informação que as bebidas estavam sendo comercializadas ou se teriam sido levadas pelo público que estava no autódromo.
O caso foi registrado na Cepol como homicídio simples e foi cometido no contexto de um acidente automobilístico envolvendo a vítima.