12:14 domingo, 16 novembro 2025
A Onça
No Result
View All Result
A Onça
No Result
View All Result
A Onça
No Result
View All Result

Slide Slide Slide

Dinossauros viveram na Amazônia, descobrem pesquisadores de Roraima

Dinossauros viveram na Amazônia, descobrem pesquisadores de Roraima

A Onça by A Onça
9:16 domingo, 16 novembro 2025
in Brasil
A A

A presença dos dinossauros em diversas regiões do Brasil já é conhecida por pesquisadores há muito tempo. Fósseis importantes já foram descobertos, mas não havia nenhuma evidência de que eles teriam habitado a região amazônica. 

Agora, pesquisadores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) conseguiram identificar, pela primeira vez, indícios de que os animais viveram na Amazônia há mais de 103 milhões de anos.

Notícias relacionadas:Fóssil descoberto no Brasil lança luz sobre origem dos dinossauros.Cientistas argentinos encontram dinossauro que viveu na Patagônia.Os principais indícios foram mais de dez pegadas da era jurássico-cretácea identificadas na região conhecida como Bacia do Tacutu. Os registros foram localizados na cidade de Bonfim, no norte de Roraima. 

No entanto, não é possível identificar com certeza a quais tipos de dinossauros pertenciam essas pegadas, mas dá para saber, a partir delas, quais grupos viviam na região. Entre eles estão os raptores, ornitópodes (bípedes e herbívoros), além dos xireóforos, que têm uma espécie de armadura óssea na parte superior do corpo.

Dificuldade 

Você podequerer ler

EBC lança programação especial para a Semana da Consciência Negra

EBC lança programação especial para a Semana da Consciência Negra

16 de novembro de 2025
Agricultor uruguaio denuncia empresas por destruir solo com agrotóxico

Agricultor uruguaio denuncia empresas por destruir solo com agrotóxico

16 de novembro de 2025
Ativista palestina pede justiça climática e acusa Israel de violações

Ativista palestina pede justiça climática e acusa Israel de violações

16 de novembro de 2025
Conversa com o Autor entrevista escritor e compositor Nei Lopes

Conversa com o Autor entrevista escritor e compositor Nei Lopes

16 de novembro de 2025

A região da Amazônia sempre apresentou poucas descobertas arqueológicas porque as rochas do local foram expostas e passaram pelo processo de intemperização. Esse fenômeno causa o desgaste e a decomposição da rocha, o que dificulta a preservação dos fósseis.

Segundo o pesquisador Lucas Barros, que encontrou a pegada, a preservação do material ósseo acontece apenas quando as rochas estão soterradas.  

“O Tacutu seria um vale com diversos canais de rios que fluíam juntos. Era um local com muita água e muita vegetação”, explica o pesquisador, que concluiu recentemente um mestrado sobre o tema na Unipampa.

“Se você tem um vale com muita umidade, as barras do rio também ficarão úmidas. Após o animal fazer essa pegada, ela perde, com o tempo, a umidade e fica dura. Isso permite que ela resista ao processo de soterramento”.

Com o passar de milhares de anos, a pegada soterrada solidifica-se e vira uma rocha que consegue, mesmo quando exposta, resistir à ação erosiva e intempérica do solo.

Uma pequena vegetação de cerrado na Bacia do Tacutu também permitiu a preservação das pegadas. 

“Essa mancha de savana permite que a gente encontre afloramentos nas rochas e verifique se existe alguma coisa ali de conteúdo fossilífero. [Isso possibilita] que a gente também descubra fósseis de invertebrados e vegetais, troncos fossilizados e impressões de folhas,” explica Barros.

11 anos de pesquisa

As pegadas de dinossauro foram identificadas em 2014, em uma atividade de campo dos alunos de geologia da UFRR, comandada pelo professor Vladimir Souza. Na época, a universidade não tinha nenhum especialista em paleoecologia (que estuda a relação de organismos fósseis e seus ambientes passados), nem o equipamento necessário para realizar a análise das pegadas.

Assim, o projeto acabou sendo engavetado e a descoberta acabou não sendo divulgada. 

“Se na época a gente divulgasse isso, viriam outras pessoas e tomariam a pesquisa para eles”, diz Souza. 

Em 2021, o estudo foi reativado por Barros, que a transformou, com o professor Felipe Pinheiro, da Unipampa, em tese de mestrado. Barros começou a mapear os locais que possuíam icnofósseis, que são vestígios da presença de organismos que viveram no passado.

A identificação das pegadas começa com a técnica de fotogrametria, em que um modelo 3D de alta fidelidade é criado. 

“Isso permite digitalizar o modelo em uma escala muito fiel. É através disso que nós descrevemos essas pegadas. Foi o que eu realizei durante o meu mestrado, descrevi essas pegadas e descobri novos afloramentos”, explica. 

Próximos passos 

Barros estima que existam centenas de pegadas na Bacia do Tacutu. Neste momento, o pesquisador investiga pegadas localizadas na terra indígena Jabuti, em que já foram encontradas quatro áreas com valor científico.

Muitas pegadas são encontradas em áreas privadas, o que impede que sejam estudadas plenamente. Alguns fazendeiros temem que novas pesquisas levem à demarcação de suas terras, à tomada de suas propriedades pelo governo ou à falta de indenização adequada.

 

*Estagiário sob supervisão de Odair Braz Junior

Siga A Onça no


Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
Tags: Agencia BrasilBrasilNotícias

Leia também

EBC lança programação especial para a Semana da Consciência Negra

EBC lança programação especial para a Semana da Consciência Negra

by A Onça
16 de novembro de 2025

Para celebrar o Mês da Consciência Negra, marcado pelo feriado nacional de 20 de novembro, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) lança a campanha “Vozes Negras: Em Alto e Bom Tom” e apresenta uma programação especial em seus veículos, reforçando o compromisso...

Agricultor uruguaio denuncia empresas por destruir solo com agrotóxico

Agricultor uruguaio denuncia empresas por destruir solo com agrotóxico

by A Onça
16 de novembro de 2025

No interior do Uruguai, no povoado de Tala, a 100 km da capital Montevidéu, décadas de cultivo da beterraba açucareira deixaram um rastro de contaminação no solo, nos lençóis freáticos e na saúde de agricultores. Para crescer e se manter na...

Ativista palestina pede justiça climática e acusa Israel de violações

Ativista palestina pede justiça climática e acusa Israel de violações

by A Onça
16 de novembro de 2025

Bandeiras e camisas da Palestina podem ser vistas com frequência nas ruas de Belém. Além do engajamento de movimentos sociais brasileiros com a causa, uma coalizão com representantes palestinos têm ocupado espaços de discussão nos eventos que ocorrem em paralelo...

Load More
  • Home
  • Política de Cookies
  • Posts

© 2023 A Onça

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password? Sign Up

Create New Account!

Fill the forms below to register

All fields are required. Log In

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Home
  • Postagens
  • Artigos da Onça
  • Brasil
  • Polícia
  • Governo
  • Campo Grande
  • Política
  • Saúde
  • Clima
  • Emprego
  • Cultura e Lazer
  • Emprego

© 2023 A Onça

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições Ver política de privacidade