Após determinação do SJT (Superior Tribunal de Justiça) a juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, também promoveu a “adequação” da ação penal contra o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Após perder as eleições de 2022, Marquinhos obteve um “respiro judicial” com trancamento da ação penal que foi determinado pela 5ª Turma do STJ. Mesmo com o Ministério Público Estadual recorrendo contra a decisão superior, o órgão manteve a decisão favorável a Trad, que transitou em julgado no dia dez do mês passado.
Com isso ele só continuará respondendo pelos crimes de favorecimento à prostituição e importunação sexual contra duas denunciantes. O despacho foi publicado nesta segunda-feira (13).
Ainda de acordo com o documento judicial, o empresário André Luiz dos Santos, o André Patrola, ainda continua réu pelos crimes de favorecimento à prostituição e exploração sexual envolvendo três mulheres.
Em sua decisão, a magistrada mandou arquivar denúncias de importunação sexual contra três mulheres e favorecimento à prostituição envolvendo duas outras mulheres. Já o empresário André Luiz Patrola conseguiu se livrar de um dos crimes.
“Quanto ao réu Marcello Marcos Trad, o feito prosseguirá em relação as imputações dos crimes de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual (art. 228, do Código Penal), figurando como vítima K. (…) (fato 03) e importunação sexual (art. 215-A, do Código Penal), figurando como vítima N. (…) (fato 04)”, determinou a juíza.
“Em relação ao réu André Luiz dos Santos, segue a imputação relativa ao crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual (art. 228, do Código Penal), figurando como vítimas K. (…), K. (…) e D. (…) (fato 08)”, anotou.
Outro lado
Desde o início Marquinhos nega que tenha praticado os crimes e ainda aponta para uma suposta armação política, inclusive solicitando medidas judiciais para provar sua tese.






