Estado investe em busca ativa, qualificação e bolsas de estudo para garantir inclusão e permanência de famílias vulneráveis
Mato Grosso do Sul vem reforçando, desde 2023, políticas voltadas ao enfrentamento da extrema pobreza, com foco em inclusão social, segurança alimentar e acesso à educação. Segundo a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE, mais de 40 mil pessoas saíram da situação de pobreza entre 2023 e 2024.
A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Sead) reformulou programas e ampliou o alcance das ações. Entre os destaques está o MS Supera, que substituiu o antigo Vale Universidade e passou a garantir um salário mínimo mensal para estudantes de baixa renda, permitindo a permanência em cursos de período integral. O programa atende alunos de instituições públicas e privadas e terá 2.500 vagas em 2026.
O Mais Social também passou por mudanças, incluindo adicional de R$ 300 para beneficiários que estejam frequentando ensino regular ou EJA. Atualmente, mais de 40 mil famílias participam do programa.
Para alcançar quem ainda não recebe nenhum tipo de auxílio, o Estado iniciou, em março de 2025, uma Busca Ativa em todos os 79 municípios. As equipes utilizam cruzamento de dados e georreferenciamento para localizar famílias vulneráveis e garantir sua inclusão nos programas.
Dados do IBGE mostram que a extrema pobreza no Estado caiu 40,74% em dois anos, passando de 2,7% (2022) para 1,6% em 2024.
Outras ações também reforçam a rede de apoio, como o Energia Social – Conta de Luz Zero, que paga a tarifa de energia para 29 mil famílias, o programa Cuidar de Quem Cuida, que atende 1.878 beneficiários, e a entrega de cestas alimentares a mais de 20 mil famílias indígenas.
As iniciativas fazem parte da estratégia do governo estadual de transformar programas assistenciais em instrumentos de autonomia, qualificação e melhoria da qualidade de vida para quem mais precisa.






