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Banheira de hidromassagem, ar-condicionado, frigobar e até cozinha equipada foram encontrados em “celas de luxo” na Penitenciária de Emboscada, no Paraguai. O flagrante levou o Ministério da Justiça a intervir na unidade e determinar a transferência imediata de 42 presos, entre eles integrantes do PCC e chefes do narcotráfico.
A inspeção revelou que presos pagavam até três milhões de guaranis por mês (cerca de R$ 2,2 mil) para manter frigobar, ar-condicionado, TV, freezer e a banheira de hidromassagem.
Os espaços estavam em dois andares improvisados no pavilhão e eram administrados por um interno ligado à direção do presídio.
O Ministério da Justiça decretou intervenção, afastou o diretor Humberto René Gómez e o chefe de segurança, Alipio Gómez. Segundo o ministro Rodrigo Nicora, as transferências buscam acabar com os privilégios.
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A descoberta reacende casos semelhantes no país, como o do brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que em 2017 mantinha apartamento de luxo dentro do Presídio de Tacumbú.
