Resgate de mulher paraguaia com sua bebê de apenas 11 dias de vida mobilizou policiais civis da Delegacia de Polícia Civil de Caarapó e da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Fátima do Sul (MS).
Além disso há denúncias de outras situações parecidas acontecendo na região, aventando a possibilidade de tráfico de crianças.
A mulher e a bebê foram alvo da criminosa após a mãe se negar a entregar a filha para a suspeita que foi presa em flagrante. De acordo com as informações policiais a vítima que é paraguaia e sua bebê de 11 dias de vida, estavam em cárcere privado, na aldeia indígena Marangatu, no município de Antônio João-MS. Ol
Segundo informado os policiais civis estavam em reunião com lideranças indígenas na aldeia e foram informados que uma mulher de 25 anos de idade, de origem paraguaia, veio ao Brasil para dar luz a uma criança. Ela havia prometido que assim que a bebê nascesse, ela entregaria para a autora, de 41 anos.
Após o nascimento, a mãe disse então que não tinha mais interesse em entregar a filha. A autora então impediu a mulher de ir embora. Ela foi pressionada pela autora que disse a ela só poderia voltar para seu país de origem se deixasse a criança ou entregasse a quantia de R$ 1 mil.
Como a mulher não tinha condições de efetuar pagamento e por temer pela sua vida e da sua bebê, diante das ameaças, não conseguiu retornar para ao Paraguai.
Conforme a polícia, as lideranças indígenas informaram que reiteradamente vem ocorrendo casos de crianças paraguaias que são levadas ao Brasil em situação irregular incorrendo em possível tráfico internacional de crianças.
Os policiais civis foram até o local e em conversa com a vítima, ela reafirmou que queria ir embora com sua filha.
A equipe policial juntamente com o Conselho Tutelar realizou o resgate da mãe e da criança e conduziram a autora para Delegacia de Antônio João, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. O Conselho Tutelar entrou em contato com o Consulado Paraguaio, que abrigou a mãe e a criança.