Em uma nova reviravolta judicial, o vereador Tiago Vargas se torna, mais uma vez, inelegível. A notícia acabou gerando uma crise nervosa nele em plena tribuna durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (3).
“Eles querem acabar comigo, querem me matar. Querem eu que eu tire a minha vida”, afirmou diversas vezes Vargas ao microfone apontando nomes de políticos que seriam culpados por isso.
Vargas precisou sair amparado do plenário.
Decisão
O desembargador Dorival Pavan, vice-presidente do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), acatou um recurso especial do governo do Estado e revogou a liminar da 1ª Câmara Cível, que havia suspendido os efeitos da demissão de Tiago Henrique Vargas.
A demissão ocorreu em 2020, após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) no qual Vargas, que era policial civil, foi punido por conduta inadequada durante uma perícia médica.
Vargas argumentou que novas evidências poderiam reverter sua demissão. Ele se comprometeu a provar que foi vítima de perseguição política durante a administração anterior e alegou que a perícia médica, realizada pelo médico Livio Viana de Oliveira Leite, foi tendenciosa.
De acordo com Vargas, o médico foi sancionado pelo Conselho Regional de Medicina, o que, segundo ele, comprovaria a falta de imparcialidade em sua avaliação de capacidade funcional.
Atenção:
O suicídio é uma questão séria que afeta muitas pessoas. Em momentos de crise, há sempre esperança e apoio disponíveis. Conversar sobre os sentimentos é essencial para a prevenção.
Se você ou alguém próximo está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho. Falar com amigos, familiares ou profissionais de saúde pode fazer uma grande diferença.
Se você ou alguém estiver em crise, contate um profissional ou uma linha de apoio. No Brasil, o CVV (Centro de Valorização da Vida) oferece suporte gratuito pelo número 188, disponível 24 horas.
Lembre-se: Sua vida é valiosa e buscar ajuda é um ato de coragem.