O candidato a prefeito de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB), participou de uma sabatina do Fórum de Cultura, que reúne representantes de diversas linguagens artísticas da capital. O encontro, realizado no Teatro do Mundo, foi uma oportunidade para Beto apresentar suas propostas para o setor cultural e firmar seu compromisso ao assinar a “Carta da Cultura”.
Em seu plano de governo, Beto se comprometeu a investir 1% do orçamento municipal em cultura e a reformar espaços públicos destinados às manifestações culturais. “Temos muitos locais fechados ou com obras paradas, como a Praça dos Imigrantes, a Morada dos Baís e o Teatro do Paço. Vamos revitalizar esses espaços e torná-los disponíveis para os fazedores de cultura de Campo Grande”, afirmou.
Durante a sabatina, o candidato destacou que os editais de fomento à cultura, como FMIC e FOMTEATRO, serão anuais e progressivos. “Vamos lançar editais todos os anos, com valores reajustados anualmente. Esses processos serão construídos em diálogo com a classe artística, o Conselho e o Fórum, garantindo uma abordagem democrática que contemple todas as linguagens artísticas”, enfatizou.
Ao ser questionado sobre quem irá gerenciar a cultura na cidade, Beto ressaltou a importância de escolher uma pessoa com histórico na área e conhecimento técnico. “O gestor cultural deve ter uma relação harmônica com os artistas e as entidades envolvidas. Assim, a representatividade será legítima”, afirmou.
Vitor Samudio, presidente do Fórum de Cultura, leu a “Carta da Cultura” ao final da sabatina, um documento que reúne as principais demandas do setor. Beto assinou a carta, comprometendo-se a atender às reivindicações. “Parabenizo o Fórum pela iniciativa e considero essencial esse debate para que todos possam pensar e fazer cultura de maneira democrática e descentralizada”, disse.
Você podequerer ler
“Queremos todos uma Campo Grande melhor. E para isso, precisamos de uma cultura viva, que ocupe todos os espaços. Farei da cultura um instrumento para valorizar nossa identidade, reconhecer talentos e fomentar a economia. Campo Grande voltará a ser protagonista nas políticas culturais de Mato Grosso do Sul”, concluiu Beto.
