Uma trama que envolveu ciganos, leitura de mão, acusação de furtos e morte teria sido a motivação da morte do caminhoneiro Magnos Edgar Bartz, mudou de casa e até mesmo de caminhão para tentar se esconder.
M*rto a tiros na manhã desta segunda-feira (8) em Campo Grande (MS), Magnos era procurado supostamente por ciganos que queriam se vingar da morte de Ana Gretes Alves Pereira, 40 anos, no Paraná.
Tudo teria começado com uma carona dada a mulher que seria cigana e teria furtado Magnos após dizer que iria ler a mão dele em janeiro deste ano.
Após a abordagem, o homem teria sido furtado por ela e uma companheira de golpes.
Na época, ele contou que chegou a fazer boletim de ocorrência por furto, no entanto, voltou para Campo Grande e logo em seguida votou para o Paraná e teria reencontrado a cigana, que disse não se lembrar dele.
Foi quando ele teve a ideia de levá-la para a polícia. Ana Gretes então teria se desesperado e pulado do caminhão no momento em que ele fez uma manobra para entrar em uma rotatória e a mulher então, segundo Magnos, pulou do caminhão.
Para ele, ela não teria se machucado. No entanto, algum tempo depois ele foi alertado sobre a morte de Ana Fretes e que o caminhão dele estaria sendo procurado pela polícia.
A partir daí a vida dele então teria mudado. Magno foi preso em janeiro deste ano quando prestou o depoimento que elucida parte da trama.
Preso por 90 dias, Magnos passou a receber ameaças assim que foi solto. Em uma caçada de gato e rato, ele tentou se mudar e tentou se esconder. Mas no dia 7 de abril, por volta das 9h da manhã, quando estava em frente da casa onde morava no Jardim Columbia, um carro Palio Weekend branco parou e os ocupantes ficaram observando o que Magnos fazia.
O homem do banco do carona desceu e caminhou até o caminhoneiro e o executou com 14 tiros.
Familiares contaram que sabiam das ameaças e viam estranhos rondando a casa.
O Pálio está no nome da familiar que estava com Ana na data em que Bartz foi furtado, em outubro do ano passado.
O que realmente aconteceu no caminhão no dia da morte da cigana Ana Gretes nunca será realmente revelado. Nem nas cartas do tarô ou em uma leitura de mão.