“Não vejo a hora de Bolsonaro vencer as eleições e eu comprar meu pedaço de caibro para começar os ataques. Ontem nas ruas de todo Brasil vi muitas famílias, mulheres e crianças destilando seus ódios pela rua, todos sedentos por apenas um pedacinho de caibro para começar a limpeza étnica que tanto sonhamos! Já montamos um grupo no WhatsApp vamos perseguir os gays, negros, os japoneses, os índios e não vai sobrar ninguém. Estou até pensando em deixar meu bigode de Hitler”.
Essa foi a fala que levou o futuro ex-deputado Rafael Tavares a ser condenado a 2 anos de 4 meses de prisão por crime de ódio contra negros, gays, japoneses e indígenas. A decisão é do juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande.
Para justificar o parlamentar que teve o mandato cassado pelo partido nao ter cumprido a cota de genero, afirmou apenas uma piada irônica e afirmou que “o Brasil vive uma ditadura” e que está sendo perseguido por fazer oposição ao PT.
Ele foi o primeiro acusado de crime de ódio na Justiça de Mato Grosso do Sul, em um processo aberto em 2019, por postagem feita em 2018, quando ainda era militante do então PSL e apoiador de Jair Bolsonaro, que estava em campanha para a presidência.
Na epoca ele fez uma postagen no Facebook.
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