Chegou ao conhecimento das autoridades, um vídeo, onde um empresário estaria batendo a genitália de um cavalo no rosto de um menino. A denúncia do crime chegou à polícia em fevereiro deste ano.
O vídeo que teria sido gravado pelos próprios suspeitos registrou o momento em que um deles afirma que a aposta só valeria se a genitália do animal alcançasse a boca do adolescente, conforme relatado no boletim de ocorrência.
Diante do desafio, o jovem se ajoelhou e, um dos suspeitos tentou forçar a genitália do animal contra a boca dele. Em seguida, teriam insistido para que ele colaborasse, dizendo: “Abre a boca”, enquanto o induziam a segurar a genitália e realizar movimentos.
Durante a apuração do caso, a polícia constatou que o adolescente tem diagnóstico de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e TOD (Transtorno Opositivo Desafiador).
A avó do menor foi quem teria permitido sua ida ao haras, uma vez que ele costuma frequentar o local e conhecia os suspeitos, considerando-os pessoas de confiança.
Os empresários são investigados pela Polícia Civil pelo abuso. As imagens mostram quando os autores fazem com que o garoto se ajoelhe perto do cavalo para que pratiquem o abuso. Eles teriam oferecido R$ 20 ao adolescente.
Segundo a testemunha, mãe da vítima, seu filho acompanha os homens desde os dez ou onze anos, quando iam para a fazenda de um deles para laçar, conforme relatado pelos próprios. O jovem teria dito à mãe que o fato se tratava de uma “brincadeira”, mas também mencionou que os homens lhe pagaram um valor por essa “brincadeira”. A declarante afirmou que seu filho não apresenta qualquer problema mental.
O Conselho Tutelar tomou conhecimento dos fatos e procurou mãe do jovem, que confirmou ter descoberto o vídeo através do celular do amigo, no início de 2025. Ela relatou que seu filho é muito calado e nunca conta o que acontece na fazenda, acreditando que iam até lá apenas para laçar. Ela mencionou ainda que tinha total confiança nos empresários, que frequentemente chamavam seu filho para laçar e, em algumas ocasiões, para trabalhar na fazenda, plantando grama e tratando dos cavalos.
O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes, e medidas serão tomadas para garantir a proteção do adolescente e a responsabilização dos envolvidos.