As declarações de apoio e alianças partidárias mexeram até mesmo com as pesquisas eleitorais em Campo Grande. Apesar da confusão envolvendo o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e os prefeitáveis Beto Pereira (PSDB) e Adriane Lopes (PP), quem se “deu bem” foi a pré-candidata Rose Modesto, que pelo levantamento da Ranking, ganhou maior preferência do eleitorado em Campo Grande.
A pesquisa registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº MS-03033/2024, traz números da sexta rodada e foi realizada no período de 4 a 8 de julho deste ano, junto a 2.000 moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande (Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo), distritos e zona rural com 16 anos ou mais de idade. A pesquisa tem um intervalo de confiança de 95% e a margem de erro máxima estimada foi de 2,2% para mais ou para menos.
Como em pesquisa, o que é importa é quem está na corrida eleitoral, nossa reportagem se ateve aos números daqueles candidatos que ainda estão mantendo a pré-candidatura. Vale considerar que o ex-governador André Puccinelli tirou o time de campo e foi apoiar o time tucano.
Segundo os dados apresentados, na espontânea, a liderança é da ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) com 14% das intenções de votos dos entrevistados, enquanto nas pesquisas anteriores realizadas em janeiro, março, abril, maio e junho os percentuais foram 11,4%, 12%, 16,2%, 13% e 13,6%, respectivamente.
Em seguida, aparecem o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), com 11%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 5,2%, 5,4%, 4,8%, 8% e 10,2%, respectivamente, e a atual prefeita Adriane Lopes (PP), com 9%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 10,2%, 11%, 14,3%, 13,2% e 13,4%, respectivamente.
Logo depois, estão o ex-governador André Puccinelli (MDB), com 5%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 12,5%, 8%, 10,5%, 11% e 12,1%, respectivamente, a deputada federal Camila Jara (PT-MS), com 2,5%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 1,3%, 1%,1,2%, 1,2% e 1,2%, respectivamente.
Depois surgem o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), com 2%, sendo que ele não foi citado nas anteriores, o advogado Beto Figueiró (Novo), com 0,8%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 0,3% e 0,5%, o vereador Professor André Luís (PRD), com 0,5%, sendo que na anterior o percentual foi 0,3%, e Ubirajara Martins (DC), com 0,15%, sendo que na anterior o percentual foi 0,2%.
Ainda tem Luso Queiroz (PSOL), com 0,05%, sendo que na anterior o percentual foi 0,1%, enquanto 1% citaram outros nomes, sendo que nas anteriores os percentuais foram 1%, 1%, 2%, 1% e 1%, respectivamente, e 54% não sabem ou não responderam, sendo que nas anteriores os percentuais foram 44%, 49%, 46%, 50,2% e 47%, respectivamente.
Fora Puccinelli
Com a desistência de Puccinelli, o quadro apresentado seria o segundo cenário, sem o nome de André. Nesse caso, Rose Modesto “dispara” na liderança, com 34%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 24,7% e 25,3%, respectivamente, enquanto Beto Pereira aparece logo depois, com 21,2%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 13% e 15%, respectivamente.
O nome de Bolsonaro parece ter surtido efeito para o tucano, já que a atual prefeita Adriane Lopes sofreu uma queda na preferência do eleitorado com 18%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 22,5% e 22,4%, respectivamente, Camila Jara, com 5,3%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 3,2% e 2,5%, respectivamente, e Beto Figueiró, com 3,2%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 2% e 2%, respectivamente.
Em último, temos Ubirajara Martins, com 0,3%, sendo que ele não foi incluído nas anteriores, enquanto 18% não sabem ou não responderam, sendo que nas anteriores os percentuais foram 17,6% e 14,5%, respectivamente.