Foi preso nesta quinta-feira (28), um jovem identificado como Hedlei Gabriel de Souza Mour da Silva, de 19 anos, após tentar aplicar golpes em comércios no bairro Moreninha e no centro da Capital. Para ludibriar as vítimas, ele afirmava ter ganhado R$ 1 milhão no “jogo do tigrinho”, muito popular entre os influenciadores digitais.
A Polícia Militar foi acionada pela dona de um estabelecimento no Centro da cidade. Lá, a vítima disse que Hedlei e o amigo gastaram R$57, mas na hora de pagar o pix não caiu na conta. Ele alegou que a culpa era do banco e se gabou de ter R$1 milhão, mas o vendedor desconfiou e decidiu denunciá-lo à polícia.Na delegacia, Hedlei disse que iria provar que criou o Pix, mas acabou entrando em pânico ao entregar o celular à polícia. Os soldados perceberam que a conta estava zerada e admitiram que ele estava tentando fraudar o negócio.
Ele contou que inicialmente, na quarta-feira (26), foi a uma loja de móveis no Bairro Moreninhas, bairro onde também trabalhava, e comprou uma televisão de 60 polegadas e um alto-falante, totalizando R$ 13,2 mil. Ao vendedor da loja, ele disse que faria o pix, mas o homem percebeu que se tratava de um pix agendado, que não cairia na hora como deve ocorrer.
Ele então foi até um estúdio de tatuagem na mesma rua, onde tentou realizar o serviço no valor de R$ 450, tentando cometer o mesmo golpe do pix agendado, mas o tatuador também percebeu. Ele então seguiu para outro estabelecimento, uma loja de roupas e comprou R$500 em itens, mas também foi pego. No dia seguinte, ele ligou para o amigo para tomar um café no centro da cidade e disse que pagaria, pretendendo cometer essa fraude em uma cafeteria, e no final foi preso.
Um amigo, um garoto de 17 anos, disse que viu Hedlei ganhar R$1 milhão em um “jogo do tigrinho”, mas acreditou que fosse um jogo de exibição porque não o viu sacar o dinheiro. Hedlei disse que está promovendo uma plataforma de apostas, mas para consegui-la terá que convidar 10 pessoas e restam 8. A polícia concedeu fiança, mas ele disse que não tinha dinheiro para pagar, então teve que permanecer na prisão.