Ah, o desespero! Uma jovem de 21 anos de Fátima do Sul encontrou uma solução, digamos, criativa para seus problemas financeiros ao perder R$ 400 no famoso “Jogo do Tigrinho.” Na quarta-feira (8), ela decidiu que seria mais fácil inventar uma história de roubo do que explicar a situação para sua família. Infelizmente para ela, a Polícia Civil não caiu no enredo de novela que ela criou.
A jovem compareceu à Primeira Delegacia de Polícia de Fátima do Sul para registrar um boletim de ocorrência, relatando um roubo fictício. O Setor de Investigações Gerais (SIG) da polícia, fazendo o seu trabalho diligentemente, analisou imagens das câmeras de segurança da cidade e, surpresa, encontrou várias inconsistências na versão contada pela jovem.
Após ser confrontada com os fatos, a jovem confessou que tinha perdido o dinheiro no “Jogo do Tigrinho” e inventou o roubo para justificar a falta de recursos para pagar contas de água e luz aos familiares. Ah, a criatividade da juventude!
Agora, ela enfrentará as consequências legais por sua invenção. A jovem responderá por falsa comunicação de crime, conforme o artigo 340 do Código Penal, que prevê pena de detenção de um a seis meses ou multa. E como se não bastasse, por ter divulgado a falsa informação em um grupo de WhatsApp da cidade, ela também responderá pela contravenção penal de falso alarma, com pena que varia de 15 dias a seis meses de prisão simples ou multa.
Depois de confessar a mentira, a jovem foi liberada, mas as consequências legais continuam a rondar seu futuro, assim como o temido “Tigrinho.” Que essa história sirva como um lembrete: às vezes, a verdade, por mais amarga que seja, é o melhor caminho.