O Carnaval de Campo Grande é sinônimo de festa, alegria e muita folia. Mas, para os lojistas do Centro, também se tornou motivo de dor de cabeça. Agora os comerciantes enfrentam mais um problema: os mijões em frente às lojas.
Nestes dias de Carnaval, tem sido comum flagrar foliões que ignoram os banheiros públicos e urinam na calçada dos estabelecimentos, deixando mau cheiro no dia seguinte. É importante destacar que as ruas contêm esse sanitários portáteis para as festividades, mas mesmo assim as pessoas têm faltado com respeito e bom senso.
Os relatos de comerciantes são constantes. Pela manhã, ao abrirem as portas, o cheiro forte e as calçadas molhadas denunciam a falta de respeito.
Para tentar combater o problema, a CDL Campo Grande pede mais fiscalização aos órgãos que têm competência para isso. Diante das reclamações crescentes dos lojistas, a CDL manifestou preocupação com a situação e estuda formas de inibir a prática.
Entre as medidas discutidas, também está a possibilidade de tornar “famosos” os mijões, divulgando imagens dos que forem flagrados por câmeras de segurança.
“Os lojistas já sofrem com tudo, com impostos altos, baixa movimentação em alguns períodos, e agora ainda precisam lidar com esse tipo de problema. Se a fiscalização não resolve, talvez a exposição dos rostos dos infratores ajude a coibir esse tipo de atitude. Hoje, para abrir as lojas, está um verdadeiro horror. A culpa é do mijão, não é de outra pessoa”, afirmou o presidente da CDL, Adelaido Vila.
A CDL Campo Grande deixa claro que não é contra as festividades, no entanto, reconhece que por falta de postura esse movimento cultural acaba ficando comprometido.
“Não podemos impedir que as lojas abram durante o dia. Nesse momento, está todo mundo lá lavando calçada, lavando porta, não é justo. Então, é necessário um pouco mais de civilidade, de respeito”, finalizou Adelaido.
Imagine que é uma manhã tranquila de terça-feira, o sol está começando a esquentar nas ruas de Campo Grande, e os comerciantes se preparam para mais um dia de negócios e vendas. No entanto, essa rotina quase idílica é interrompida por um espetáculo inusitado e nada agradável: um grupo de figuras encostado na calçada, há poucos metros de seus estabelecimentos, se revela como os “mijões do carnaval”. São foliões que não pensam duas vezes antes de usar áreas públicas, e por vezes privadas, como banheiros ao ar livre – uma prática que tem “infernizado” a vida dos comerciantes locais durante o período carnavalesco.
A questão dos “mijões” é um problema persistente que se agrava especialmente durante o carnaval, quando a população na rua aumenta significativamente, e a estrutura de banheiros públicos não consegue acompanhar a demanda.
A falta de respeito dos “mijões” não afeta apenas a sensibilidade estética ou o olfato dos proprietários e dos funcionários das lojas, mas também representa uma ameaça real aos negócios locais. A presença constante desses foliões e seus atos anticívicos afastam outros clientes, que preferem evitar a região devido ao mau cheiro e à falta de higiene, prejudicando assim o faturamento das lojas.
Esse cenário também é preocupante do ponto de vista de saúde pública. Os resíduos humanos, quando não descartados adequadamente, podem facilmente se tornar um foco de doença, onde as altas temperaturas são propícias para a proliferação de bactérias.
A situação é ainda mais complicada para os comerciantes que possuem estabelecimentos com área externa, pois além de terem que lidar com a desagradável presença dos “mijões”, também precisam arcar com os custos de limpeza frequente para manter a higiene do local e garantir a segurança de seus clientes.
As autoridades locais já têm buscado alternativas para minimizar o impacto dos “mijões do carnaval” na vida dos comerciantes de Campo Grande. Multas, campanhas educativas e o aumento no número de banheiros químicos são algumas das medidas implementadas, mas, ao que parece, ainda há um longo caminho a percorrer para resolver completamente o problema.
Em suma, os “mijões do carnaval” têm infernizado a vida dos comerciantes de Campo Grande, prejudicando seus negócios e a qualidade de vida na região. É indispensável que os foliões adotem condutas mais respeitosas e que as autoridades reforcem suas ações para transformar o carnaval em uma festa mais agradável para todos.